Em um mundo cada vez mais globalizado, a cooperação entre nações é fundamental. E é exatamente isso que o Exercício CORE representa. Resultado de um acordo entre Brasil e Estados Unidos, essa operação bilateral visa fortalecer os laços entre os dois exércitos, compartilhando experiências e aprimorando técnicas de defesa. A operação, que terá edições anuais até 2028, é uma oportunidade única para os militares de ambos os países ampliarem sua interoperabilidade e desenvolverem a doutrina militar terrestre.

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Preparação e Integração

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Antes da operação principal, um contingente de 300 militares norte-americanos desembarcará em Belém, Pará, no final de outubro. Eles se juntarão a 1,2 mil militares do Comando Militar do Norte do Brasil, que passaram o ano se preparando intensamente para este momento. A primeira fase da CORE 23, que acontecerá em Belém, focará no Estágio de Vida e Combate na Selva, ministrado por especialistas do 2º Batalhão de Infantaria de Selva.

Debates e Operações em Campo

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A segunda fase da operação, em Macapá, Amapá, começará com uma cerimônia formal e, em seguida, um painel sobre “A Mulher nas Forças Armadas”. Este debate reunirá especialistas de ambos os países, discutindo o papel vital das mulheres nas carreiras militares. A fase final, entre 7 e 16 de novembro, será marcada por intensos exercícios operacionais em campo, incluindo ações de assalto aeromóvel e operações em ambiente de selva. A cerimônia de encerramento, no dia 16 de novembro, será realizada em Oiapoque, na Companhia Especial de Fronteira.

Diplomacia Militar: Fortalecendo Laços

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A participação do Exército Brasileiro em exercícios combinados, como a CORE 23, não é apenas uma demonstração de habilidade militar, mas também uma ferramenta de diplomacia militar. Estas operações fortalecem os laços entre nações, promovem confiança mútua e contribuem para um mundo mais seguro e estável. Em 2023, o Exército Brasileiro participou de várias operações internacionais, reforçando sua posição no cenário militar global e demonstrando seu compromisso com a paz e a cooperação internacional.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).