No coração da Amazônia, especificamente na região de Clevelândia do Norte, no Amapá, ocorreu um evento de grande importância para as forças militares do Brasil e dos Estados Unidos: o Exercício CORE 23. Durante seis dias, militares destes dois países realizaram intensas atividades de adestramento em ambiente de selva, culminando com a finalização bem-sucedida da última fase do exercício.

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Interoperabilidade como Pilar Central

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A essência do Exercício CORE 23 foi a interoperabilidade, um conceito vital nas operações militares contemporâneas. Este exercício demonstrou a capacidade de militares brasileiros e americanos de trabalharem em conjunto, com eficácia e coordenação, em um dos ambientes mais desafiadores do planeta: a selva amazônica. A Força Tarefa do 52° Batalhão de Infantaria de Selva, uma unidade mista de militares de ambos os países, executou diversas operações, incluindo infiltrações através da selva e a conquista de objetivos estratégicos.

Estratégias e Táticas em Ambiente de Selva

O Exercício CORE 23 foi mais do que um teste físico e mental para os envolvidos; foi também uma oportunidade para refinar estratégias e táticas específicas para o combate em ambiente de selva. As operações realizadas incluíram a neutralização de forças oponentes, um elemento crucial em cenários de conflito real. A habilidade de operar em conjunto, adaptando-se a diferentes estilos e métodos de combate, é fundamental para o sucesso em operações conjuntas internacionais.

Importância Estratégica do Exercício

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Este exercício não apenas reforçou a cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos, mas também destacou a importância estratégica da Amazônia. A capacidade de conduzir operações militares eficientes nesta região é essencial para a segurança nacional e a defesa do território brasileiro. Além disso, ressalta o papel do Brasil como uma potência regional na América Latina, capaz de liderar e participar em operações de grande complexidade.

Perspectivas Futuras

O Exercício CORE 23 é um marco significativo na história militar do Brasil e dos Estados Unidos, evidenciando a importância da colaboração e da interoperabilidade entre forças armadas aliadas. As lições aprendidas e as experiências compartilhadas neste exercício fortalecerão ainda mais os laços entre os dois países e aumentarão a capacidade de resposta a ameaças em um ambiente global cada vez mais complexo.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).