A Reunião de Coordenação Final do Exercício Combinado Arandu ocorreu na última semana de abril em Buenos Aires, Argentina. A operação, de grande importância para o Exército Brasileiro, é o único exercício no terreno em que a Força Terrestre participará com tropa no exterior. O objetivo principal da operação é fortalecer os laços de união, cooperação e amizade entre os exércitos do Brasil e da Argentina, além de fomentar o compartilhamento de experiências doutrinárias em planejamento de Estado-Maior e no emprego de tropas de operações especiais, paraquedistas, aeromóveis e blindadas.

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Preparativos e histórico do Exercício Arandu

O ciclo de exercícios militares Arandu foi estabelecido durante a XIV Conferência Bilateral em 2020. Em 2022, um Exercício de Simulação com o Sistema de Batalha Virtual foi realizado na Argentina, com o objetivo de adestrar os estados-maiores das tropas de ambos os países.

A Operação Arandu 2023 ocorrerá no Campo de Instrução General Ávalos, na Argentina, entre 31 de julho e 4 de agosto. Participarão do exercício 322 militares argentinos e 300 brasileiros, representantes do Estado-Maior do Exército, Comando de Operações Terrestres, Comando Militar do Sul, Centro de Comunicação Social do Exército, 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Brigada de Infantaria Paraquedista e Comando de Aviação do Exército e Comando de Operações Especiais. Aeronaves e veículos blindados de ambos os países também serão empregados na operação.

Importância da cooperação militar entre Brasil e Argentina

A Operação Arandu é um exemplo do compromisso entre Brasil e Argentina em estreitar relações e promover a cooperação militar entre os dois países. A realização de exercícios conjuntos permite aos exércitos compartilhar conhecimentos, aprimorar suas capacidades e desenvolver novas habilidades em conjunto.

Ao fortalecer os laços de amizade e cooperação entre os dois países, a Operação Arandu contribui para a estabilidade regional e a manutenção da paz na América do Sul. Além disso, a operação conjunta fomenta a integração entre as forças armadas e possibilita a discussão de temas estratégicos, como defesa e segurança, promovendo um ambiente de colaboração e aprendizado mútuo.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).