Por Nina Moss

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O domingo, 20 de junho, foi celebrado com alegria e esperança pelos refugiados recebidos no Brasil, que passaram a ter uma vida mais digna. Grande parte dos estrangeiros recebidos no Brasil são venezuelanos. Estimativas indicam que 4 milhões de pessoas deixaram a Venezuela, devido à crise política instalada no país. O Brasil seria o quinto destino procurado pelos venezuelanos. Para receber com dignidade e garantir atendimento humanitário aos migrantes e refugiados do país vizinho, em Roraima, principal porta de entrada da Venezuela no Brasil, o Governo Federal criou, em 2018, a Força-Tarefa Logística Humanitária – Operação Acolhida.

A iniciativa é baseada em três pilares: ordenamento de fronteira, abrigamento e interiorização. A execução está a cargo do Governo Federal, com a coordenação da Casa Civil da Presidência da República, em parceria com 11 Ministérios e mais de 120 organizações não governamentais. O Ministério da Defesa fica responsável pelo envio das forças militares para os pontos de acolhimento, na fronteira do Brasil com a Venezuela.

O Governo Federal estima que, atualmente, cerca de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos vivem no Brasil. “O sentimento de estar engajado na Operação Acolhida é nobre. O brasileiro, por si, já é um povo de bom coração. Queremos atender a todos da melhor forma possível e o apoio de outras organizações sempre é bem-vindo. Ajudar essas pessoas é um trabalho diferenciado, sem dúvida”, comenta o Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues.

A cada quatro ou cinco meses, há renovação no efetivo de militares. Desde o início, em 2018, cerca de 6 mil militares passaram pela Força-Tarefa Logística Humanitária. Devido à pandemia do novo coronavírus, a fronteira com a Venezuela segue fechada. Cerca de 7 mil migrantes e refugiados venezuelanos permanecem nas instalações de acolhimento, aguardando oportunidade de absorção no mercado local e participarem do processo de interiorização. Nestes locais, recebem alimentação, proteção e atendimento de saúde, além de contar com atividades socioeducativas. Até o momento, mais de 53 mil venezuelanos foram transferidos para outras cidades do País.

Por Nina Moss, editada por Margareth Lourenço
Foto: Divulgação Ministério da Defesa

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).