Policia Civil/RJ

Em uma inspeção rotineira realizada no dia 10 deste mês, o Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado em Barueri, notou a ausência de 21 metralhadoras de seu acervo. Dentre as armas desaparecidas, 13 são de calibre .50, capazes de abater aeronaves, e oito de calibre 7,62. A descoberta do sumiço gerou grande preocupação, visto que tais armas, nas mãos erradas, podem causar danos significativos.

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Recuperação das Armas e Investigações

Após o alarmante desaparecimento, as forças de segurança entraram em ação. No dia 19, a Polícia do Rio de Janeiro conseguiu recuperar oito metralhadoras no bairro Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense. Poucos dias depois, na madrugada do dia 21, a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras, totalizando 17 armas recuperadas até o momento. O Comando Militar do Sudeste, diante da gravidade da situação, determinou o aquartelamento de centenas de militares da unidade e iniciou uma investigação rigorosa para esclarecer os fatos.

Medidas Disciplinares e Consequências

O Exército, em sua busca por responsáveis, decidiu prender administrativamente 17 militares pelo furto das metralhadoras. Estes militares, segundo o Comando Militar do Sudeste, estão cumprindo punição disciplinar devido a “falhas de conduta e/ou erros nos processos de fiscalização e controle de armamento”. Além disso, pelo menos 20 militares estão respondendo a processos relacionados ao furto. Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, em entrevista, afirmou que todos os envolvidos neste episódio inaceitável serão punidos disciplinarmente.

O desaparecimento das metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo é um lembrete da importância de protocolos rígidos de segurança e controle. O Exército Brasileiro, ao tomar medidas rápidas e eficazes, demonstra seu compromisso em garantir a segurança da população e a integridade de seu acervo. O caso segue em investigação, e espera-se que todas as armas sejam recuperadas e os responsáveis devidamente punidos.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).