No mês em que se comemora o Dia Internacional das Florestas, a equipe de Coordenação de Queimadas e Desenvolvimento Sustentável (CODESUS) do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) entregou, ao Serviço Florestal Brasileiro (SFB), uma ferramenta para automatização da rotina de detecção de corte seletivo de madeira e de degradação em áreas de concessões florestais onde atua o SFB. A ação contribui para preservação do meio ambiente e sua manutenção como patrimônio da humanidade.

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A ferramenta é uma versão teste, desenvolvida em software livre (QGIS) e promovendo maior rapidez no processamento de dados. O que, antes, levava horas para processar, hoje, é possível ser executado em segundos, a partir de processamento em nuvem. “O plug-in vai aumentar o dinamismo e possibilitar a observação de mais imagens em menor tempo, facilitando a pronta resposta das equipes de fiscalização no local”, avaliou o coordenador do CENSIPAM, Henrique Bernini.

O Chefe da Unidade Regional Purus Madeira do SFB, localizada em Porto Velho (RO), Robson Vieira, explica que essa funcionalidade visa aumentar o tempo hábil dos analistas do SFB com relação ao monitoramento do corte seletivo e da degradação nas áreas federais onde há concessão pública para o manejo florestal sustentável. “Esse plug-in vai otimizar o tempo de serviço na unidade. O tempo gasto com a avaliação de uma única área poderá ser gasto com a avaliação de mais áreas, referente ao indício de exploração seletiva, uma vez que a ferramenta já fornece até a feição vetorizada”, afirmou Robson Vieira.

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O plug-in utiliza o sistema de Detecção da Exploração Seletiva (Detex), uma ferramenta de sensoriamento remoto, desenvolvida pelo SFB em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para aprimorar o monitoramento nas concessões florestais. A metodologia do Detex é capaz de realçar os indícios da exploração seletiva de madeira, tais como alterações no dossel (copas) da floresta e aberturas de estradas e pátios de exploração, além de acompanhar a atuação das madeireiras. Como resultado é possível identificar o real potencial da floresta e os impactos pré-existentes nas áreas.

Por Juliana Mota com informações do SFB
Fotos: Divulgação
Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).