Em uma importante iniciativa de integração entre as Forças Armadas e a ciência brasileira, o Curso Especial de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (C-Esp-DefNBQR) – TI/2024 visitou no dia 13 de março as instalações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Este encontro marcou um passo significativo na formação dos 39 alunos envolvidos, que tiveram a oportunidade de imergir nos avançados campos da Defesa Biológica e da saúde pública.

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Interação com Centros de Inovação e Produção

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Durante a visita, os alunos exploraram várias facetas da Fiocruz, incluindo o Bio-Manguinhos, foco principal na produção de vacinas, e o Centro Henrique Pena (CHP), renomado por suas inovações em biotecnologia. A agenda incluiu também um tour pelo Centro de Pesquisa, Inovação e Vigilância em Covid-19 e Emergências Sanitárias, além do BioBanco Covid-19, onde tiveram acesso a informações críticas sobre o manejo e pesquisa de amostras virais durante a pandemia.

Enriquecimento Educacional e Técnico

Os profissionais da Fiocruz forneceram explicações detalhadas sobre as operações e contribuições científicas de cada departamento visitado. Esses diálogos enfatizaram a relevância da Fiocruz para o sistema de saúde do Brasil, especialmente em resposta à pandemia da Covid-19, e como esses esforços são vitais para o planejamento e resposta a emergências sanitárias nacionais.

Reforço da Colaboração Civil-Militar

A visita reforçou a necessidade de uma colaboração contínua e robusta entre as Forças Armadas e a Fiocruz, particularmente em cenários de crise que exigem respostas rápidas e eficazes. A integração entre defesa nacional e capacidades civis de saúde é fundamental para a preparação e resposta brasileira a ameaças biológicas, químicas, radiológicas e nucleares.

Impacto Futuro na Defesa Biológica

Os insights adquiridos pelos alunos do C-Esp-DefNBQR são essenciais para a ampliação de sua visão sobre a complexidade e a importância da Defesa Biológica no contexto atual. A experiência proporcionada pela Fiocruz não apenas amplia o conhecimento técnico necessário para futuros desafios em suas carreiras militares, mas também prepara os oficiais para trabalhar lado a lado com instituições civis em prol da segurança e saúde públicas.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).