Na última quinta-feira, 12 de maio, o Comando de Operações Terrestres (COTER) em Brasília (DF), recebeu uma ilustre visita de uma delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). O encontro, repleto de importantes autoridades, reflete a crescente interação entre instituições de defesa e organizações humanitárias internacionais, marcando um marco significativo na cooperação mútua.

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A comitiva do CICV foi composta por três notáveis representantes: Sophie Juliet Orr, Diretora Regional do CICV para as Américas; Alexandre Alfred Formisano, Chefe da Delegação Regional do CICV; e Gabriel Pablo Valadares, Assessor Jurídico e Encarregado das Relações com as Forças Armadas da Delegação Regional do CICV.

Um Encontro para a Cooperação Humanitária

Recebidos com cortesia pelo Comandante de Operações Terrestres General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira e pelo Chefe do Centro de Doutrina do Exército General de Brigada Marcelo Pereira de Lima Carvalho, os visitantes e seus anfitriões trataram de importantes assuntos relacionados à assistência humanitária, à Operação Acolhida e às missões de paz.

A discussão desses temas ressalta a relevância da cooperação entre as forças armadas e as organizações humanitárias, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado e onde os desafios humanitários estão sempre presentes. Os temas da Operação Acolhida e as missões de paz são de particular relevância para o Brasil, que se esforça para melhorar a vida dos menos afortunados e manter a paz tanto no país como além de suas fronteiras.

Um Diálogo sobre Ajuda Humanitária e Paz

A Operação Acolhida, uma resposta humanitária brasileira à crise migratória venezuelana, foi um dos principais tópicos abordados. O Brasil tem desempenhado um papel fundamental na prestação de assistência a milhares de venezuelanos que buscam refúgio fora de suas fronteiras, e a Operação Acolhida é uma prova tangível desse compromisso.

Além disso, a visita também proporcionou uma oportunidade para discutir a contribuição do Brasil para as missões de paz. As Forças Armadas Brasileiras têm uma longa história de envolvimento em missões de paz da ONU, demonstrando seu compromisso com a manutenção da paz e da segurança internacionais.

Construindo Pontes para o Futuro 

Ao acolher a comitiva da Cruz Vermelha, o Comando de Operações Terrestres não só reafirma seu compromisso com as questões humanitárias, mas também fortalece as pontes de cooperação entre as instituições de defesa e as organizações humanitárias internacionais. Isso demonstra que o Exército Brasileiro, além de suas funções de defesa, está cada vez mais envolvido em ações que visam a promoção do bem-estar e da dignidade humana.

Este encontro reflete a importância do diálogo e da colaboração contínuos entre as Forças Armadas e as organizações humanitárias na resposta aos desafios globais. Em um mundo onde os problemas e as crises não respeitam fronteiras, é através de tais parcerias que soluções eficazes e sustentáveis podem ser encontradas.

A visita do CICV ao Comando de Operações Terrestres é um importante passo nesse sentido. É um reconhecimento do papel crucial que o Exército Brasileiro desempenha não apenas na defesa do país, mas também na manutenção da paz e no apoio aos mais vulneráveis. É um lembrete de que, mesmo em meio a crises e conflitos, a humanidade e a solidariedade podem e devem prevalecer.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).