O comandante do Exército, general Tomás Paiva, divulgou recentemente um documento com a diretriz de sua gestão, no qual afirma seu desejo de ter um Exército como “instituição de Estado, apolítica e apartidária”. Tomás Paiva foi escolhido para o posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023. A publicação da diretriz é praxe no início das gestões dos comandantes.
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O documento, de 21 páginas, lista prioridades, objetivos e premissas que vão orientar a Força sob seu comando. Entre os principais pontos abordados, destaca-se o fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, apolítica, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão. O general ressalta que os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar.
A diretriz anterior, do comandante Paulo Sérgio Nogueira, falava em “fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, coesa e integrada à sociedade”, sem a parte do “apolítica e apartidária”. A atual diretriz menciona as mudanças climáticas como um dos desafios dos novos tempos.
O comandante ressaltou que o Exército se pauta pelo respeito à Constituição, e que os integrantes da Força trabalharão para que o Exército Brasileiro continue a cumprir suas missões previstas na Carta Magna, alinhado aos anseios da sociedade e aos valores e tradições nacionais.
A divulgação da diretriz de Tomás Paiva é um importante passo para definir os rumos do Exército sob seu comando. A busca por uma instituição apolítica e apartidária pode ajudar a fortalecer a imagem do Exército como uma instituição a serviço do país e de todos os brasileiros. Além disso, a menção das mudanças climáticas como um dos desafios do Exército mostra a preocupação com as questões ambientais e a necessidade de ações conjuntas para enfrentar esses desafios globais.