O comandante do Exército, general Tomás Paiva, divulgou recentemente um documento com a diretriz de sua gestão, no qual afirma seu desejo de ter um Exército como “instituição de Estado, apolítica e apartidária”. Tomás Paiva foi escolhido para o posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023. A publicação da diretriz é praxe no início das gestões dos comandantes.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O documento, de 21 páginas, lista prioridades, objetivos e premissas que vão orientar a Força sob seu comando. Entre os principais pontos abordados, destaca-se o fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, apolítica, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão. O general ressalta que os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar.

A diretriz anterior, do comandante Paulo Sérgio Nogueira, falava em “fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, coesa e integrada à sociedade”, sem a parte do “apolítica e apartidária”. A atual diretriz menciona as mudanças climáticas como um dos desafios dos novos tempos.

O comandante ressaltou que o Exército se pauta pelo respeito à Constituição, e que os integrantes da Força trabalharão para que o Exército Brasileiro continue a cumprir suas missões previstas na Carta Magna, alinhado aos anseios da sociedade e aos valores e tradições nacionais.

A divulgação da diretriz de Tomás Paiva é um importante passo para definir os rumos do Exército sob seu comando. A busca por uma instituição apolítica e apartidária pode ajudar a fortalecer a imagem do Exército como uma instituição a serviço do país e de todos os brasileiros. Além disso, a menção das mudanças climáticas como um dos desafios do Exército mostra a preocupação com as questões ambientais e a necessidade de ações conjuntas para enfrentar esses desafios globais.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).