Em uma reunião inédita, o Navio Veleiro “Cisne Branco” do Brasil e o Navio Veleiro italiano “Amerigo Vespucci”, ambos aclamados como os mais belos do mundo, cruzaram suas rotas nas águas do Rio de Janeiro. Este encontro mágico ocorreu durante o exercício “PASSEX”, uma prática comum entre navios de marinhas aliadas. O “Amerigo Vespucci”, em sua impressionante turnê mundial, fez uma parada especial para saudar seu irmão brasileiro.

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Mais do que Simples Navios

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O Capitão de Mar e Guerra Sérgio Tadeu Leão Rosário, Comandante do NVe “Cisne Branco”, expressou a profundidade desse encontro, destacando que não era apenas uma reunião de dois navios majestosos. Representava o fortalecimento dos laços entre a Marinha do Brasil e a Marinha da Itália, duas nações com histórias e culturas profundamente entrelaçadas.

Conhecendo o “Cisne Branco”

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Navio-veleiro Cisne Branco da Marinha do Brasil recebe público para visitação em Belém — Foto: Divulgação/Marinha do Brasil

Este veleiro, com seus 76 metros de comprimento e 48 de altura, é mais do que apenas um navio. É a “Embaixada Brasileira no Mar”, representando o Brasil em eventos náuticos ao redor do mundo. Além de sua função diplomática, o “Cisne Branco” desempenha um papel vital na formação de marinheiros e oficiais da Marinha, servindo como um instrumento tangível para ensinar e inspirar. Ele também promove a importância do mar para o Brasil, enfatizando o conceito da Amazônia Azul.

A Lenda do “Amerigo Vespucci”

Com quase um século de história, o “Amerigo Vespucci” é uma verdadeira lenda dos mares. Construído em 1930, este navio-escola tem navegado os oceanos, formando gerações de marinheiros italianos. A bordo, os alunos aprendem não apenas as técnicas de navegação, mas também a rica tradição e história da marinha italiana. Desde a navegação astronômica até a gestão logística, o “Amerigo Vespucci” é uma cápsula do tempo, mantendo vivas as tradições marítimas.

Este encontro entre o “Cisne Branco” e o “Amerigo Vespucci” não foi apenas um espetáculo para os olhos, mas também um testemunho do poder e da beleza da tradição marítima. É uma lembrança de que, mesmo em um mundo em constante mudança, algumas coisas permanecem eternas.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).