De 14 a 18 de agosto, o Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav) realizou uma etapa crucial do Curso Internacional de Força-Tarefa Marítima das Nações Unidas. Este evento, sediado no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), reuniu oficiais da Marinha do Brasil (MB) e representantes de nações amigas. O objetivo principal? Capacitar estes profissionais com as habilidades e conhecimentos necessários para atuar em uma Força-Tarefa Marítima, especialmente em operações de paz coordenadas pela ONU.

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Diversidade e Integração: A Força da Colaboração Internacional

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Doze Oficiais estrangeiros, de dez países, participaram do curso – Imagem: Marinha do Brasil

O que torna este curso particularmente especial é a sua diversidade. Além dos oficiais brasileiros, a turma contou com a presença de doze oficiais estrangeiros, vindos de regiões tão diversas quanto América Latina, Europa, África, Oriente Médio e Ásia. Estes profissionais representam países como Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Chile, China, Equador, Grécia, Jordânia, Moçambique e Tunísia. Esta mistura de culturas e experiências militares cria um ambiente enriquecedor, onde cada participante pode aprender com as perspectivas e experiências dos outros.

O Legado da Marinha Brasileira em Operações de Paz

A Marinha do Brasil tem uma história rica e significativa em operações de paz, especialmente com a UNIFIL, a Força Interina da ONU no Líbano. Segundo o Capitão de Fragata (Fuzileiro Naval) Tarick Turidu da Silva Nunes Taets, responsável pelo COpPazNav, a MB não apenas fez parte do grupo de trabalho internacional que elaborou o curso, mas também liderou esse grupo. “Os alunos estrangeiros têm a oportunidade ímpar de receber o conteúdo do curso transmitido diretamente pelo seu autor”, destaca o capitão.

Simulando a Realidade: A Experiência Prática

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Entrega de certificados aos Oficiais concludentes do curso – Imagem: Marinha do Brasil

Para consolidar o aprendizado, o curso culmina em um exercício prático. Os alunos são divididos em grupos e desafiados a planejar e propor soluções para cenários típicos que um Estado-Maior pode enfrentar. Esta atividade simula situações relacionadas ao mandato de uma Operação de Paz da ONU em ambiente marítimo, permitindo que os oficiais apliquem na prática os conceitos e habilidades adquiridos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).