O amanhecer do último sábado (7) em Belém (PA) foi marcado por uma celebração de fé e tradição. Às 8h da manhã, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré iniciou sua jornada fluvial, partindo do trapiche do Distrito de Icoaraci. A bordo do Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio”, da Marinha do Brasil, deu-se início à 36ª edição do Círio Fluvial, uma das 14 romarias oficiais do Círio de Nazaré, evento que integra o calendário religioso e cultural do estado do Pará.

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Segurança e Devoção em Harmonia

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Marinha mobilizou 300 militares e 20 embarcações para garantir a segurança da navegação. Foto: Capitão-Tenente (T) Miranda

A Marinha, com seu compromisso inabalável com a segurança, desempenhou um papel crucial na garantia da segurança da navegação ao longo dos 18 km do percurso. O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, expressou o orgulho e a honra de transportar a imagem peregrina até o Porto de Belém. Este ano, mais de 250 embarcações se inscreveram para participar da procissão fluvial, todas submetidas a rigorosas inspeções para garantir a segurança de todos os envolvidos.

Uma Celebração que Une Gerações

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Mais de 250 embarcações se inscreveram para participar da procissão fluvial deste ano. Foto: Capitão-Tenente (T) Miranda

O Círio Fluvial é mais do que uma simples procissão; é uma manifestação de fé que une gerações. Motos aquáticas, canoas, barcos, lanchas e até ferry boats acompanharam o trajeto, transportando fiéis e turistas de diversas partes do Brasil e do mundo. Às margens da Baía de Guajará, milhares de pessoas se reuniram para testemunhar a passagem das embarcações, em especial do navio que carregava a imagem sacra em uma redoma de vidro. Para garantir a segurança de todos, a Marinha mobilizou 300 militares e 20 embarcações, formando um cordão de isolamento ao redor do navio principal.

O Legado de uma Tradição Centenária

A história do Círio de Nazaré remonta a outubro de 1700, quando uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi encontrada às margens do igarapé Murucutu. Desde então, Belém celebra o Círio de Nazaré todos os anos, com diversas romarias e eventos. A celebração é tão significativa que é conhecida como o “Natal dos paraenses”. A imagem original, encontrada há mais de três séculos, ainda é venerada na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).