Rio de Janeiro (RJ) – O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) apoiou, entre 7 e 11 de novembro, a Indústria de Material Bélico do Brasil/Fábrica de Juiz de Fora (IMBEL-FJF), na realização de tiros de ensaio balístico para recebimento de lote de espoleta EOP IMB 1105, fixação de carga e recebimento de lote de estojo 90 mm e fixação de tiro 155 mm.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Engenheiros e técnicos do CAEx e da IMBEL-FJF dispararam granadas 105 mm Altoexplosivo (AE) de um obuseiro 105 mm M 101 A1, do 31º Grupo de Artilharia de Campanha Escola (31º GAC – Es), Grupo Escola de Artilharia, a fim de verificar a inércia pelo efeito da munição ao impacto no alvo. Posteriormente, foram realizados disparos contra alvos específicos, para verificar a segurança, a sensibilidade e o retardo à resistência mecânica das espoletas EOP IMB 1105, empregadas em munições 105 mm, 155 mm e 120 mm.

Foram executados os testes de “fixação de carga”, mediante registro dos valores de “velocidade inicial (V0)” e “pressão no tubo”, para otimizar e estabelecer a quantidade da pólvora BS-90 produzida pela IMBEL-Fábrica Presidente Vargas (FPV) e utilizada nas munições 90 mm HE-T e AE-Tr. Em seguida, houve o recebimento de lote de estojo 90 mm, quando foi atestada a resistência do material por ensaio de “super pressão”. Em ambos os ensaios, foi utilizada a estativa do Canhão 90 mm localizada na linha I do CAEx.

Ao término do período, o 11º Grupo de Artilharia de Campanha (11º GAC), apoiou, na Linha I, a “fixação da carga de projeção” e a “fixação da carga de escorva” do tiro 155 mm. Também foram realizados disparos nas cargas “um” a “cinco”, nas temperaturas de 10º C negativos, 21º C e 52º C, com verificação da V0 e pressão no tubo para cada disparo.

A atividade da IMBEL-FJF, no CAEx, é importante para conferir o atendimento aos requisitos técnicos e de segurança, dentro dos parâmetros de produção e verificação do desempenho da munição, e se constitui em relevante participação do Sistema de Ciência Tecnologia e Inovação do Exército na multiplicação do poder de combate da Força Terrestre e na Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Base Industrial de Defesa e Segurança.

Fonte: CAEx

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).