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O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com o apoio do Navio Hidroceanográfico Faroleiro “Almirante Graça Aranha”, realizaram, em novembro, o lançamento de uma boia meteoceanográfica de fundeio, na região próxima à plataforma de Mexilhão, mantida pela Petrobras na Bacia de Santos.
Esse tipo de boia é instrumentado para medidas oceanográficas de superfície e para baixa atmosfera. Seus dados são disponibilizados em tempo real no sítio de internet do CHM (https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-goos-brasil/pnboia-mapa). A iniciativa é uma contribuição do INPE, por meio do Instituto Nacional de Ciência e tecnologia da Criosfera (INCT da Criosfera), com fomento do CNPq.
A região da Bacia de Santos, onde a boia foi lançada, é de interesse direto para as atividades no âmbito do Projeto Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica (REMO), um convênio entre o CHM e a Petrobras. As medidas coletadas serão utilizadas para a melhoria das previsões realizadas no âmbito do Serviço Meteorológico Marinho, assim como para a calibração e a validação de modelos utilizados pelas instituições participantes.

relação ao Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos
Ao longo dos últimos 20 anos, o CHM e o INPE têm exercido papel de destaque na condução de diversos projetos relacionados às atividades de coleta operacional de dados meteoceanográficos no Brasil, como o projeto PIRATA (Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic), o PNBOIA (Programa Nacional de Boias) e o GLOSS (Global Sea Level Observing System). A iniciativa, no âmbito da REMO, deverá fortalecer essa parceria histórica e ampliar a rede de coleta de dados na costa brasileira.
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