Hoje, nós celebramos uma ciência extremamente relevante, porém muitas vezes pouco reconhecida: a hidrografia. Ela é responsável pela medição e descrição das características dos oceanos, mares, áreas costeiras, lagos e rios, e também se dedica à predição de como esses corpos de água irão se alterar com o passar do tempo. O trabalho do hidrógrafo é, sem dúvida, fundamental para a compreensão e preservação de nossos recursos hídricos.

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No Brasil, um país com uma vastidão de rios navegáveis – que somam aproximadamente 56 mil km -, 7 mil km de costa e uma Zona Econômica Exclusiva de cerca de 5,7 milhões de km² (nossa imensa ‘Amazônia Azul’), o papel da hidrografia se torna ainda mais imprescindível. É por meio dela que garantimos a segurança da navegação e o desenvolvimento sustentável dessas áreas ricas e diversificadas.

Levantamentos Hidrográficos: Ferramentas para Navegação Segura

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A Marinha do Brasil realiza levantamentos hidrográficos com a ajuda de seus navios. Essas missões envolvem a medição, descrição e representação do relevo dos oceanos, mares, rios e lagos. O objetivo desses levantamentos é coletar dados precisos e atualizados sobre a profundidade, a topografia do leito marinho, as características da costa, as correntes, as marés e outros aspectos importantes para a navegação.

Os dados coletados nestes levantamentos são essenciais para a confecção de cartas náuticas, instrumentos vitais para os navegantes. As cartas náuticas são os mapas dos corpos de água, indicando profundidades, obstáculos subaquáticos, características do leito marinho, informações sobre as correntes, marés, e outros dados que são essenciais para a segurança e eficiência da navegação.

A Hidrografia e o Futuro do Brasil

Além de sua importância imediata para a navegação, a hidrografia também desempenha um papel crucial para o futuro do Brasil. Através da compreensão dos nossos corpos de água, podemos planejar o seu uso de forma sustentável, garantindo a preservação desses recursos para as gerações futuras.

Nesse sentido, a hidrografia está intimamente ligada a questões de segurança, economia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Ao compreendermos melhor nossos corpos de água e suas dinâmicas, podemos desenvolver estratégias mais eficientes de uso desses recursos, garantir a segurança da navegação, planejar a exploração de recursos marinhos de forma sustentável e proteger nossos ecossistemas aquáticos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).