A Academia da Força Aérea (AFA), situada em Pirassununga (SP), realizou, nos dias 3 e 4/02, a instrução sobre Defesa Biológica, Química, Radiológica e Nuclear (DBQRN), como parte do Curso de Oficiais de Infantaria. A ação da Força Aérea Brasileira (FAB) consiste em empregar meios para reconhecer, identificar e descontaminar pessoal, material, viaturas e aeronaves, agindo na prevenção contra ameaças.

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As aulas contaram com o apoio de militares do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) – Unidade responsável por capacitar e disponibilizar recursos humanos e materiais na área da saúde –, que se deslocaram do Rio de Janeiro (RJ) com materiais e pessoal necessários à execução do exercício.

i222723094808267O treinamento foi composto por dois módulos, um teórico e outro prático. Na fase teórica, os cadetes foram instruídos sobre os agentes biológicos, químicos, radiológicos e nucleares, bem como sobre os principais tipos de proteção, descontaminação, formas de detecção e de como evitar uma contaminação. Ainda ocorreram instruções acerca de triagem e evacuação de vítima, sendo apresentadas as maneiras com que o combatente de infantaria pode auxiliar os profissionais de saúde. Durante a prática, os cadetes tiveram contato com os trajes especiais e com máscaras de gás, além disso, treinaram para o manuseio de materiais infectados.

i222723094408737De acordo com o Comandante do 3º Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica, Major de Infantaria Fernando Braga Ferrão Galante, com as aulas, os alunos passam a ter uma noção de atuação DBQRN. “Isso é importante para que, futuramente, já como Oficial, eles busquem se especializar na área e possam, de fato, atuar na defesa e proteção dos meios, adquirindo, assim, os conhecimentos necessários”, explica.

Atualmente, o IMAE detém um vasto conhecimento dessa área do ponto de vista da saúde. Com essa instrução, além do intercâmbio de conhecimentos, ainda fazemos a aproximação do combatente de infantaria com o profissional da saúde.

i222723095309999Encerrando a instrução, os cadetes participaram de atividades práticas, simulando um ataque BQRN em instalação militar. Nessa simulação, eles tiveram a oportunidade de participar de todos os processos que envolvem uma situação desse tipo, realizando o reconhecimento do local, a identificação do agente por meio da coleta de amostras e cruzando a linha de contaminação para fazer a evacuação das vítimas, seja por meio terrestre ou aeromóvel.

Fotos: Soldado Carriço e Major Galante / AFA

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).