Imagem: Olhar Digital

O cabo submarino de fibra óptica que ligará Fortaleza à cidade de Sines, em Portugal, já está em Cabo Verde, no continente africano. A amarração deve ser realizada nesta quinta-feira, 18, na praia do Portinho, em Achada Grande Tras. As informações são do portal Olhar Digital.

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A tecnologia permitirá o tráfego de dados de 72 terabits por segundo e latência de 60 milissegundos, de acordo com comunicado emitido pela Cabo Verde Telecom (CVT). A empresa destaca que o projeto é de grande importância para o desenvolvimento das comunicações no País, visto que “representa um “leque muito valioso de oportunidades em matéria de conectividade, mobilidade e integração”.

Orçado em R$ 1 bilhão, a ancoragem do cabo foi feita em dezembro do ano passado, na Praia do Futuro. A instalação é de responsabilidade de uma empresa privada, a Ellalink. O projeto tem 6 mil quilômetros de extensão, podendo chegar a 5 quilômetros de profundidade em alguns locais, e tem conclusão para este ano de 2021.

Vantagens

Os cabos submarinos têm algumas vantagens em relação aos satélites. Além de serem mais rápidos, são mais baratos. A redução de custos é de cerca de 50%. Quando chove forte ou há furacões, por exemplo, o sinal não é afetado. A capacidade de enviar dados pelo cabo é até mil vezes maior do que pelo satélite. E há ainda um outro ponto positivo. O caminho que o sinal percorre pelo fundo do oceano até chegar ao destino é bem menor que a distância do sinal vindo dos satélites.

Fonte: O Povo

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).