Em Lisboa, capital de Portugal, o Laboratório Militar de Defesa Biológica e Química do Exército Português promoveu um intercâmbio intitulado “Imersão em Biossegurança e Bioproteção”. A iniciativa teve como principal objetivo compartilhar conhecimentos e experiências para robustecer a Rede Internacional de Laboratórios voltados à Defesa Biológica. Representando o Brasil, esteve presente o Tenente-Coronel Marcos Dornelas Ribeiro, membro do Instituto de Biologia do Exército Brasileiro.

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Aprofundando o Conhecimento

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Durante o programa de imersão, o Tenente-Coronel Dornelas teve a oportunidade de se familiarizar com as instalações e práticas do Laboratório Português. Além disso, participou de seminários sobre defesa e guerra biológica e acompanhou exames realizados com a bactéria Bacillus anthracis em um ambiente de alta contenção biológica. Esses estudos fazem parte dos preparativos de Portugal para integrar o projeto RefBio, uma iniciativa alemã que visa fortalecer laboratórios especializados na detecção de agentes biológicos potencialmente usados em armas biológicas, sob a coordenação do Gabinete das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento.

Estreitando Laços e Buscando Parcerias

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O representante brasileiro não apenas absorveu conhecimento, mas também compartilhou informações sobre as capacidades do Instituto de Biologia do Exército Brasileiro e do Sistema de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Exército. Durante as discussões, foram exploradas potenciais parcerias entre Brasil e Portugal, focadas em defesa biológica, biossegurança e bioproteção.

Simulação e Preparação Conjunta

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Para encerrar a imersão, as equipes realizaram um exercício conjunto que simulou uma situação de contaminação predial por um agente biológico suspeito. A resposta rápida envolveu o reconhecimento da área afetada e a coleta de amostras para identificar os possíveis agentes biológicos. Este tipo de treinamento é crucial para preparar as nações para enfrentar ameaças de bioterrorismo.

A cooperação entre Brasil e Portugal reforça o compromisso mútuo em combater ameaças biológicas, sendo um marco importante para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).