Aumentar a capacidade de combate e defesa, ampliar técnicas de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos. Tudo isso proporcionado pelos pequenos, porém eficientes equipamentos que estão sendo recebidos e testados pela Aviação do Exército (AvEx), em Taubaté.
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Os SARPs (Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas) categorias 0 e 1, vão apoiar a Força Terrestre em todo território nacional, em operações de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, minimizando os riscos e exposições de militares em combate, além de reduzir custos. “O recebimento inicia com a contagem do material, para verificação. Depois disso ele é submetido a voos e verificação de todos os equipamentos, como optrônicos, câmeras, etc. Depois que conferimos que está tudo funcionando, é lavrado o termo de recebimento definitivo. Com este termo, fica atestado que o material está pronto para o uso do Exército”, explicou o Tenente-Coronel Luiz Ângello Pelinsari Camilo,
Cada uma das categorias tem uma finalidade e características específicas. As 30 unidades recebidas do categoria 0 modelo Mavic 2, serão distribuídas para uso em pequenas frações. Eles possuem uma câmera embutida dupla com zoom de 32 vezes, além de sensor de visão termal, que permite que o alvo seja detectado mesmo com baixa luminosidade. Ele tem autonomia de 31 minutos e um alcance de 10 quilômetros.
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Já o 1, modelo Matrice 300 RTK, será destinado inicialmente para Aviação do Exército, com fins de se realizar uma experimentação doutrinária. As 4 unidades recebidas possuem a câmera Zenmuse H20T, com zoom de 200 vezes e função de visão termal, além de alcance de 15 quilômetros e 50 minutos de autonomia. “ Os Sarps são munidos de câmeras muito capazes, que podem por exemplo, dar a direção relativa do objeto e focar um possível alvo, conseguindo dizer em graus qual é esta direção. E o telêmetro, que é suficiente para poder guiar um tiro de artilharia. Além disso,  o SARP ainda tem a visão termal, que em situação pouca luminosidade, uma pessoa camuflada tentando se esconder de noite, por exemplo, ele consegue localizar e indicar claramente o alvo”, disse o Tenente-Coronel Pelinsari.
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).