Apresentação do Obuseiro 105mm L118 Light Gun

Em um passo significativo na formação de futuros oficiais, o Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais desempenhou um papel central na educação militar de aspirantes do 4° ano da Escola Naval, no dia 12 de abril. A visita foi parte integrante do currículo de formação dos Oficiais Fuzileiros Navais, marcando um momento de aprendizado prático e aprofundamento técnico sobre o emprego da artilharia no apoio às operações navais.

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Recepção e instrução inicial

Os aspirantes foram recebidos com uma sessão informativa detalhada sobre a organização e o papel estratégico da Artilharia dentro dos Grupamentos Operativos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Esta introdução proporcionou aos jovens uma visão clara da importância da artilharia nas operações de combate e defesa, essencial para a compreensão de suas futuras responsabilidades.

Atividades práticas e simulação

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Alunos durante instrução no Simulador de Observação

A experiência foi enriquecida com atividades práticas, incluindo uma sessão no Simulador de Observação de Artilharia de Campanha. Este simulador é uma ferramenta vital para o treinamento em um ambiente controlado, permitindo aos aspirantes praticar a coordenação e execução de operações de artilharia sem os riscos associados ao treinamento com munição real.

Demonstração de equipamentos de artilharia

Além das simulações, os futuros oficiais tiveram a oportunidade de conhecer de perto os principais equipamentos utilizados pelo batalhão, como o Obuseiro 105mm L118 Light Gun, o Morteiro 120mm K6A3 e o sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS. Essas demonstrações não só consolidaram o aprendizado teórico, mas também proporcionaram uma percepção real da capacidade de fogo e da precisão tecnológica disponível no arsenal dos Fuzileiros Navais.

Impacto na escolha de carreira dos Aspirantes

Esta visita é crucial para o desenvolvimento profissional dos aspirantes, pois oferece a eles uma base sólida para escolherem com mais conhecimento as unidades nas quais desejam servir após a graduação. O contato direto com as tecnologias e estratégias modernas de artilharia serve como um diferencial na formação dos futuros líderes do Corpo de Fuzileiros Navais, preparando-os para enfrentar os desafios contemporâneos de segurança e defesa com competência e confiança.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).