Agência Brasil

A Amazônia Azul, região atlântica que se estende do litoral até a plataforma continental brasileira, é uma área repleta de riquezas naturais. O Brasil, ciente do potencial dessa região, busca estratégias para explorá-la de forma sustentável. Durante um seminário realizado na sede do Ibama em Brasília, especialistas e autoridades discutiram o Planejamento Espacial Marinho voltado para essa área, visando garantir uma exploração responsável e ambientalmente segura.

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Desafios e Oportunidades

Rodrigo de Agostinho Mendonça, presidente do Ibama, destacou a importância de lidar com a exploração das riquezas da Amazônia Azul de forma consciente. Uma das preocupações mencionadas foi o transporte de óleo no país. Além disso, o Ibama está em processo de licitar o descomissionamento de 60 plataformas que já não produzem mais. Esse descomissionamento, que envolve a desmontagem dessas estruturas, será realizado seguindo procedimentos que minimizem os impactos ambientais.

Outro ponto abordado foi o licenciamento de 78 complexos eólicos offshore, instalações que gerarão energia a partir do vento em alto mar. Agostinho ressaltou a necessidade de um planejamento adequado, já que o setor ainda carece de um marco regulatório consolidado.

Preservação da Biodiversidade Marinha

A riqueza da biodiversidade marinha brasileira é inegável, mas também enfrenta desafios. Agostinho alertou sobre as cerca de 200 espécies marinhas ameaçadas nas águas brasileiras e a perda acelerada dos corais. A sustentabilidade é crucial, e o planejamento deve considerar a preservação dessas espécies e ecossistemas.

A Importância dos Oceanos

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, reforçou a relevância dos oceanos para o equilíbrio do planeta. Eles são responsáveis por absorver 25% das emissões de CO2 e produzir cerca de 50% do oxigênio que respiramos. Além disso, os oceanos oferecem inúmeros benefícios sociais, culturais, éticos, estéticos e econômicos. “Não estamos falando de uma área que seja desprezível. Todo nosso esforço será não só para preservar, mas para dar o uso correto para essas imensas riquezas naturais”, afirmou a ministra.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).