445 militares são promovidos a Segundo-Tenente em comemoração ao bicentenário do Tenente Antônio João

A promoção marca o fim de um ciclo na carreira das praças e o ingresso no Quadro Auxiliar de Oficiais

O dia 1º de junho é uma data de grande importância para os militares brasileiros, pois marca a promoção de subtenentes ao posto de segundo-tenente. Em 2023, esta data é especialmente significativa, pois comemora o bicentenário do Tenente Antônio João, herói da Epopeia de Dourados e Patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO). Neste ano, 445 militares integraram o efetivo da primeira promoção ao QAO.

Trajetória do Segundo-Tenente Ageu Souza Um dos militares promovidos nesta data é o Segundo-Tenente Ageu Souza, da arma de Comunicações, que alcançou o oficialato após 30 anos de serviço. Depois de ingressar no Exército em 1993, no 1º Batalhão de Comunicações, em Santo Ângelo (RS), Ageu Souza foi promovido a cabo no ano seguinte. Em 1996, tornou-se sargento e serviu no 57º Batalhão de Infantaria Motorizada, no Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, o Tenente Ageu também acumulou experiências em Missão de Paz no Haiti e como monitor de fotografia na Escola de Comunicações.

Comemorando a Promoção “Para a carreira do Praça, atingir o oficialato é o coroamento, com êxito, para o militar que chega ao QAO. É o reconhecimento do Exército à carreira do Sargento”, relata o Tenente Ageu. “Estou muito feliz em ser promovido ao posto de Segundo-Tenente no Bicentenário do Patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais, o Tenente Antônio João”, completa o oficial.

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Lembrando o Herói Antônio João Ribeiro, Patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais, nasceu em 24 de novembro de 1823, na vila de Poconé, Província de Mato Grosso. Ele ingressou no Exército em 1841, no Batalhão de Caçadores nº 12, e demonstrou grande valor profissional, subindo as fileiras até alcançar o posto de alferes em 1852. Como tenente, foi designado para comandar a Colônia Militar dos Dourados em 1862. Ele é lembrado por sua coragem durante a Guerra da Tríplice Aliança, quando se recusou a se render contra a invasão das tropas paraguaias, e morreu defendendo o território brasileiro.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).