Uma série de eventos recentes marcou a comemoração dos 30 anos de apoio da Junta Interamericana de Defesa (JID) à Desminagem Humanitária na América Latina. A parceria, realizada em conjunto com a Organização dos Estados Americanos, teve início na Nicarágua em 1993 e desde então se estendeu para outros países, incluindo Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Peru e Suriname. Desde 2006, a JID tem atuado na Colômbia, através do Grupo de Monitores Interamericanos de Desminagem Humanitária, atualmente liderado pela Marinha do Brasil.

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Ações de Comemoração e Conscientização

Para comemorar a data, foram realizadas várias cerimônias e um Seminário Internacional, com o apoio da JID, para discutir questões relacionadas à desminagem humanitária nos níveis político e estratégico. O seminário, realizado em formato presencial e virtual, contou com a participação de representantes de 18 países. Além disso, um workshop foi realizado nas instalações do Exército Colombiano, focado no aprimoramento de técnicas, táticas e procedimentos da atividade.

Resultados e Desafios da Desminagem Humanitária

As operações de desminagem humanitária, com o apoio da JID, já liberaram mais de 17 milhões de metros quadrados na Colômbia, áreas que antes eram suspeitas de abrigar minas antipessoal. Atualmente, a Junta conta com a colaboração de três oficiais da Marinha do Brasil, três do Exército Brasileiro e um do Exército Mexicano.

No entanto, apesar dos progressos significativos, muitos desafios ainda permanecem. O Chefe do Grupo de Monitores Interamericanos, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Leonel Mariano da Silva Junior, salienta que ainda há muito trabalho a ser feito. “Temos uma meta até 2025, de deixar a Colômbia livre de minas, mas os conflitos continuam ameaçando a população e tornam o trabalho muito difícil, porque deve haver segurança para os operadores. Esperamos continuar a combater esta ameaça para que as pessoas possam plantar nos terrenos e construir as suas casas em áreas livres de minas, onde não se ameacem as crianças e o povo em geral”.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).