No Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem um motivo especial para se orgulhar. Ao longo do primeiro semestre deste ano, a FAB já realizou o transporte de 69 órgãos por todo o Brasil, mostrando seu compromisso inabalável com a vida. Essas ações são coordenadas em estreita colaboração com o Centro Nacional de Transplantes (CNT), garantindo que os órgãos doados cheguem a tempo aos pacientes que desesperadamente os aguardam.

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Corrida Contra o Tempo

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Para muitos brasileiros, a espera por um transplante é uma verdadeira corrida contra o tempo. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 65 mil pessoas estão na fila aguardando um órgão. E quando um órgão compatível é identificado, cada segundo conta. Por exemplo, um coração tem um tempo de viabilidade de menos de seis horas fora do corpo. É nesse momento crítico que a Força Aérea Brasileira entra em ação, garantindo que o órgão chegue ao seu destino o mais rápido possível.

Histórias de Esperança

A história de Valentina Ribeiro é um testemunho do impacto desse trabalho. Nascida com uma condição cardíaca grave, Valentina entrou na fila de transplante com apenas dois meses de idade. Aos nove meses, sua mãe, Laiane de Souza, recebeu a notícia que mudaria suas vidas: um coração compatível havia sido encontrado. “Quando vi o helicóptero, tive muita esperança, pois era o coração da minha filha chegando”, relembra Laiane, agradecendo a todos os envolvidos, especialmente à FAB, pelo transporte ágil e seguro.

Logística e Comprometimento

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O processo de transporte de órgãos é complexo e exige uma logística impecável. Quando um órgão é identificado, o Centro Nacional de Transplantes coordena o transporte. Se não houver voos comerciais disponíveis, a responsabilidade recai sobre o Comando da Aeronáutica (COMAER). As aeronaves da FAB têm a vantagem de poder pousar em aeroportos menores, facilitando o transporte rápido para áreas fora das capitais. O Tenente-Coronel Aviador André Luiz Cornélio Maia, Comandante do 6º ETA, destaca o comprometimento da equipe: “É o voo da vida nas asas da Força Aérea Brasileira!”

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).