Turismo costeiro fortalece Economia do Mar no Réveillon

Foto: Gabriel Monteiro/ Riotur
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À medida que os fogos de artifício iluminavam os céus de Copacabana, Balneário Camboriú e Vila Velha, outro espetáculo acontecia no horizonte: o movimento incessante de embarcações, cruzeiros e atividades costeiras que simbolizam a força da Economia do Mar no Brasil. O Réveillon 2024/2025 não apenas celebrou a chegada de um novo ano, mas também reforçou a importância do turismo costeiro como motor econômico e cultural do país.

A força da Economia do Mar no turismo de Réveillon

O Réveillon 2024/2025 mostrou mais uma vez o protagonismo da Economia do Mar como alicerce do turismo brasileiro. Com atividades que vão desde passeios de barco até cruzeiros luxuosos, o setor foi peça-chave para movimentar bilhões de reais durante a alta temporada. No Rio de Janeiro, além do espetáculo pirotécnico em Copacabana, a Baía de Guanabara se encheu de embarcações privadas e turísticas, movimentando empresas náuticas e serviços associados.

Em Balneário Camboriú, a icônica roda-gigante no píer e a presença maciça de embarcações privadas no litoral reforçaram a vocação turística da cidade. Segundo dados preliminares, o impacto econômico da movimentação marítima nessas regiões ultrapassou expectativas, com ocupação máxima de embarcações de turismo e aumento significativo na venda de pacotes náuticos.

Os cruzeiros também desempenharam um papel crucial, com milhares de turistas desembarcando em portos estratégicos para aproveitar as festividades. Esse setor, que vinha crescendo nos últimos anos, atingiu novos recordes de movimentação, consolidando a importância do turismo costeiro para a Economia do Mar.

Destinos litorâneos: protagonistas no Réveillon brasileiro

A combinação de belas paisagens, infraestrutura adequada e atrações culturais faz do litoral brasileiro um destino de destaque durante o Réveillon. Cidades como Rio de Janeiro, Balneário Camboriú e Guarapari não apenas atraem milhões de visitantes, mas também movimentam suas economias locais, criando empregos temporários e fortalecendo pequenas empresas ligadas ao setor náutico e de hospitalidade.

O impacto social do turismo costeiro também é expressivo. Pescadores, guias turísticos e pequenos comerciantes se beneficiaram diretamente do aumento do fluxo de visitantes. Em Guarapari (ES), por exemplo, os passeios de barco e as excursões para ilhas próximas foram atividades bastante procuradas, gerando renda extra para famílias locais.

Além disso, as prefeituras dessas cidades investiram fortemente em infraestrutura e logística para atender o aumento no fluxo de visitantes. Isso incluiu melhorias nos portos, reforço na segurança marítima e implementação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável do turismo costeiro.

Perspectivas para a Economia do Mar pós-Réveillon

Com o sucesso do Réveillon 2024/2025, as expectativas para o setor marítimo seguem otimistas para o restante do ano. A tendência é que o turismo costeiro continue crescendo, impulsionado não apenas pelas belezas naturais do país, mas também por políticas públicas eficazes, como o programa “Conheça o Brasil: Voando”, que visa facilitar a conectividade entre cidades costeiras e demais destinos nacionais.

A ampliação de voos e o aumento da malha aérea são fatores determinantes para o crescimento do setor. Além disso, empresas de cruzeiros já anunciaram novas rotas e pacotes especiais para a próxima temporada, o que deve reforçar ainda mais a importância da Economia do Mar para o turismo nacional.

Outro ponto importante é o legado deixado pelas celebrações de Réveillon. Muitas cidades costeiras estão aproveitando o aumento de receita para investir em melhorias permanentes em infraestrutura portuária, acessibilidade e preservação ambiental. Isso garante não apenas um turismo mais sustentável, mas também uma experiência mais qualificada para os visitantes.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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