A Transpetro, subsidiária da Petrobras que atua na logística de transportes, lançou uma página educativa no Facebook, cujo objetivo é reforçar informações sobre segurança na faixa de dutos de petróleo e de gás natural. Devido à pandemia do novo coronavírus, a empresa decidiu fazer este ano, de forma virtual, um alerta à população sobre os riscos que furtos em dutos podem trazer para as comunidades situadas no entorno dessas instalações.ebcebc

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As denúncias sobre ações não autorizadas nos dutos podem ser feitas gratuitamente à Transpetro pelo número 168, que funciona vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. O anonimato é garantido, disse a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa. De acordo com a Transpetro, a luta contra a prática ilegal de furto de petróleo e derivados em dutos, conhecida como “derivações clandestinas”, tem apresentado resultados positivos.

No primeiro semestre deste ano, aumentou em 51% a quantidade de chamadas recebidas da população pelo canal sobre furtos, danos ou invasão e presença de máquinas, veículos e pessoas suspeitas nas faixas de dutos, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Até o próximo dia 20, a Transpetro fará uma ação “porta a porta” em comunidades do estado de São Paulo consideradas estratégicas, para um bate-papo com as famílias, visando aumentar a conscientização da população local e estimular as pessoas a utilizar o canal 168 para informar sobre suspeitas de derivações clandestinas, além de reforçar o plano de emergência local, em casos de ocorrências.

As abordagens serão feitas pelas equipes da Transpetro seguindo todos os protocolos de segurança vigentes em decorrência da pandemia.

Programa

As atividades fazem parte do Programa Integrado Petrobras de Proteção de Dutos (Pró-Dutos), que prevê, além do relacionamento com as comunidades vizinhas à rede de dutos, outras ações como redução e mitigação de riscos relacionados aos furtos nos dutos.

Essas ações multidisciplinares são efetuadas em seis áreas: inteligência, legislação, responsabilidade social, comunicação, tecnologia de operação e de contingência. Todas as iniciativas são desenvolvidas em parceria com as forças públicas de inteligência e segurança dos estados e do governo federal.

A Transpetro advertiu que as derivações clandestinas constituem um risco real de vazamentos, incêndios ou explosões. “Intervenções não autorizadas podem causar impactos à vida das comunidades vizinhas às faixas de dutos, ao meio ambiente por contaminação de solo e rios, aos consumidores e ao processo econômico”, destacou a empresa.

O contato com a Transpetro pode ser feito pela população também pelo Whatsapp no número (21) 999920-168, com mensagens de texto, voz, vídeo ou mesmo fotografias de qualquer movimentação suspeita próxima aos dutos. Outra ferramenta disponível para denunciar atitudes suspeitas próximo aos dutos é o seguinte endereço eletrônico.

Matéria alterada para correção de informação. Ao contrário do que estava escrito, o Ligue 168 já existia.

Edição: Maria Claudia da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).