O avanço tecnológico tem remodelado inúmeras facetas de nossa sociedade, e o setor da aviação civil brasileira acaba de testemunhar um marco histórico que promete inaugurar uma nova era na inspeção e manutenção aeroportuária. Nesta terça-feira, 27 de fevereiro de 2024, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) conduziu, com sucesso, a primeira operação de drones em um ambiente tão desafiador quanto um aeródromo em pleno funcionamento, especificamente no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

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Inovação no Ar

DRONE 2

A operação não confinada de drones, destinada à inspeção de aeronaves, não apenas desafiou os paradigmas existentes, mas também colocou à prova a flexibilidade e adaptabilidade dos regulamentos atuais que regem o espaço aéreo. Coordenada em conjunto com órgãos e empresas de renome, como o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Azul Linhas Aéreas, Rio-Galeão, além das empresas Autazza, Donecle e Mainblade, esta operação representou um passo significativo para o futuro da aviação.

Segurança e Eficiência

A realização desse teste em uma área específica do pátio operacional, determinada após um meticuloso acordo entre reguladores, operadores e a administração aeroportuária, não só demonstrou a viabilidade técnica da utilização de drones para inspeções aeronáuticas, mas também reforçou a importância de sistemas de segurança robustos. As empresas participantes, Autazza, Donecle e Mainblade, apresentaram tecnologias avançadas com sistemas redundantes e de proteção, assegurando a interrupção do voo em qualquer eventualidade, como perda de controle ou anormalidades.

Perspectivas Futuras

O sucesso desta operação pioneira foi notavelmente destacado pelo Chefe do Setor de Planejamento de Aeronaves Não Tripuladas do DECEA, Major Aviador Rodrigo Gonzalez Martins de Magalhães, reiterando o compromisso do departamento em apoiar iniciativas que beneficiem a sociedade. Com a promessa de manter os altos índices de segurança do espaço aéreo, o DECEA se posiciona como um catalisador de inovação, trabalhando lado a lado com outros órgãos reguladores para estabelecer as diretrizes necessárias que permitirão a incorporação segura dessas operações no futuro.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).