Em um movimento estratégico para a modernização e fortalecimento da defesa nacional, as Forças Armadas Brasileiras economizaram aproximadamente R$ 818 milhões em 2023, graças ao Regime Especial de Tributação para a Indústria de Defesa (Retid). Esta política fiscal, que oferece isenção de várias contribuições tributárias para produtos de defesa, revelou-se um pilar crucial no apoio e desenvolvimento da indústria brasileira de defesa.

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Uma Distribuição Econômica Estratégica

A Marinha do Brasil liderou a economia com R$ 573 milhões, uma poupança gerada majoritariamente pelas aquisições de novas fragatas, seguindo-se o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, com economias de R$ 152 milhões e R$ 93 milhões, respectivamente. Este cenário financeiro positivo foi apresentado durante a 42ª edição da Comissão Mista da Indústria de Defesa (Cmid) em Brasília, destacando o impacto substancial do Retid na eficiência das aquisições militares.

Incentivo à Competitividade e Expansão Global

O Retid é projetado para não apenas favorecer a indústria de defesa interna, mas também estimular a exportação e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado global. A iniciativa visa estabelecer laços estratégicos entre as necessidades operacionais das Forças Armadas e os avanços tecnológicos oferecidos pelas empresas nacionais, promovendo uma simbiose entre defesa e desenvolvimento industrial.

Classificação e Credenciamento Sob o Retid

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A Cmid aprovou a classificação de 138 Produtos Estratégicos de Defesa e a inclusão de novas empresas no programa, evidenciando o crescente interesse e participação do setor industrial na esfera de defesa. A presença de 194 Empresas Estratégica de Defesa aptas a participar do Retid reflete um robusto engajamento industrial com a política de defesa nacional.

A Diminuição da Burocracia nas Aquisições

A aprovação de nove Termos de Licitação Especial (TLE) pela Cmid promete agilizar e desburocratizar os processos de compra, alinhando-se às práticas de gestão e inovação em serviços públicos. Essas normas especiais, que regulamentam as compras e contratações de produtos e sistemas de defesa, são vitais para otimizar procedimentos e garantir eficiência nas aquisições essenciais à segurança nacional.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).