A Rede de Bibliotecas Integradas da Marinha (Rede BIM) é composta por 44 bibliotecas com um acervo de quase 250 mil exemplares de livros, periódicos, mapas, teses e dissertações. Essa rede valoriza a construção do conhecimento e se preocupa em oferecer serviços que vão além do apoio e aprimoramento da capacitação e formação dos militares. Ela busca promover a cooperação e o desenvolvimento das forças armadas na região.

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Joan Blaeu e seu Grande Atlas: Introdução à edição fac-símile de ‘Le Grand Atlas’, de 1663, com reproduções do atlas de Blaeu, um dos maiores cartógrafos do século XVII – Imagem: Marinha do Brasil

Dois desses serviços são o Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) e o Portal de Periódicos da Marinha do Brasil (PP-MB), que têm como objetivo disponibilizar informações a respeito de pesquisas científicas, culturais e de divulgação institucional. O PP-MB oferece 35 periódicos gratuitamente, que podem ser acessados por qualquer pessoa e o RI-MB permite o acesso de forma online a toda a produção científica elaborada por militares e servidores da Marinha.

A Biblioteca da Marinha é uma das mais antigas bibliotecas do país, localizada no Centro do Rio de Janeiro. Ela é aberta ao público e especializada nas áreas de História Geral, História do Brasil, História Naval, História Militar e Cartografia. A biblioteca guarda coleções preciosas de valor histórico para a Marinha, para a sociedade brasileira e até mesmo para o mundo, como os livros originais da Biblioteca da Academia Real de Guardas-Marinha de Portugal, criada em 1802, e o primeiro atlas moderno, datado de 1570.

A Biblioteca Volante é um serviço de extensão da Biblioteca da Marinha e consiste em um micro-ônibus adaptado, que transporta cerca de dois mil livros de literatura nacional e internacional, de caráter recreativo e instrutivo, visando a promover o acesso à leitura e reduzir as distâncias entre bibliotecas e leitores.

A Rede BIM é uma importante fonte de informação para a elaboração de produções científicas, dentro ou fora da Marinha, e seu papel se soma cada vez mais a outras tarefas, como a preservação da memória científica e a difusão da mentalidade marítima. A ampliação da visibilidade das coleções da Marinha é um desafio enfrentado pela biblioteca, que busca integrar tecnologias seguras e sustentáveis, com o melhor custo-benefício para a Força e seus usuários.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).