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Em um movimento estratégico e controverso, o presidente russo Vladimir Putin assinou um decreto que oferece cidadania russa a estrangeiros que se alistarem para lutar na Ucrânia. Esta medida, tomada em meio ao prolongado conflito entre Rússia e Ucrânia, visa atrair talentos militares estrangeiros, oferecendo a eles e suas famílias a cidadania russa como recompensa.
Detalhes do Decreto
De acordo com o decreto, estrangeiros que assinarem contratos de pelo menos um ano com as forças armadas russas ou outras formações militares, como a organização mercenária Wagner, serão elegíveis para a cidadania russa. Essa política inclui não apenas os combatentes, mas também seus cônjuges, filhos e pais. A medida reflete um esforço da Rússia em fortalecer suas fileiras com combatentes experientes de outras nações.
Impacto Global e Repercussões
Essa oferta de cidadania surge num momento em que Moscou enfrenta desafios significativos em manter seu contingente militar na Ucrânia. Relatórios da inteligência dos Estados Unidos apontam para perdas substanciais de pessoal russo no conflito. Ademais, a Rússia realizou uma mobilização em massa em setembro de 2022, a primeira desde a Segunda Guerra Mundial, e enfrenta especulações sobre uma possível repetição da medida.
Reação Internacional
Esta ação de Putin atraiu atenção e críticas internacionais. Além de indicar um possível déficit de mão de obra militar, a estratégia de recrutar estrangeiros pode ser vista como uma tentativa de internacionalizar ainda mais o conflito. A oferta de cidadania também levanta questões éticas e legais, tanto para os combatentes quanto para os países de origem destes.
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