No coração do Rio de Janeiro, um evento de suma importância marcou o calendário nacional nesta última terça-feira, dia 27 de fevereiro: a cerimônia de abertura dos trabalhos do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON). O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), através de seu Departamento de Coordenação de Assuntos Nucleares, liderou a iniciativa, destacando o compromisso do Brasil com a segurança nuclear.

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A Importância da Segurança Nuclear

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1ª Reunião do COPREN/AR e do COPRESF/AR, na sede do IBAMA/RJ

A reunião inaugural, realizada na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no Rio de Janeiro, não foi apenas um evento protocolar. Ela simbolizou o início de uma série de atividades críticas, incluindo o planejamento do Exercício Parcial Integrado de Emergência e Segurança Física Nuclear, agendado para outubro de 2024. Esse exercício tem como objetivo testar e aprimorar os protocolos de resposta a possíveis emergências nucleares, garantindo a prontidão e eficácia das equipes envolvidas.

Colaboração Multinível e Interinstitucional

A cerimônia contou com a presença de figuras chave, tais como o Superintendente do IBAMA no Rio de Janeiro, Sr. Rogério Geraldo Rocco; o Chefe do Serviço Avaliação de Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Sr. Nilo Garcia da Silva; e o Subsecretário de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Coronel BM Márcio Romano Correia Custódio, entre outros. Essa diversidade de participantes evidencia a abordagem colaborativa e multidisciplinar adotada pelo Brasil na gestão de sua segurança nuclear, envolvendo órgãos governamentais, forças de segurança e instituições de pesquisa.

O Papel dos Comitês de Planejamento

Os Comitês de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear (COPREN/AR) e a Eventos de Segurança Física Nuclear (COPRESF/AR) desempenham um papel crucial neste ecossistema. Compostos por 16 instituições e entidades, esses comitês são a força motriz por trás do planejamento e implementação de ações de resposta a emergências nucleares na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada em Angra dos Reis. A interação entre as diversas entidades envolvidas assegura que o Brasil esteja preparado para enfrentar qualquer desafio relacionado à segurança nuclear, fortalecendo assim a proteção do território nacional e de sua população.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).