O Ministério da Defesa, por intermédio da Secretaria de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais (Sepesd), inicia, nesta sexta-feira (20), as atividades do Projeto Rondon relativas a 2023. O início do calendário será nesta sexta-feira (20) com a Operação Lobo-Guará, com participação de Instituições de Ensino Superior do Distrito Federal, de Goiás, do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais.

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A iniciativa, que prossegue até o dia 4 de fevereiro e reunirá 252 professores e estudantes universitários, atenderá a população de 12 municípios (11 goianos e um mineiro), além do próprio DF, com foco em ações voluntárias de cidadania e sustentáveis nas comunidades contempladas. De 26 de janeiro a 11 de fevereiro, será a vez da Operação Portal do Sertão, durante a qual equipes multidisciplinares formadas por acadêmicos de 11 estados irão desenvolver atividades com comunidades de 12 cidades do interior da Bahia.

Contribuições – De acordo com o secretário da Sepesd, o Tenente-Brigadeiro do Ar R/1 Jeferson Domingues de Freitas, o foco das ações do Projeto Rondon é propiciar experiências em em diferentes contextos, para que jovens universitários coloquem em prática seus conhecimentos e, também, aprendam com as populações locais. Essas ações, segundo o militar, acabam gerando, mutuamente, importantes contribuições para a formação acadêmica e para o desenvolvimento dessas comunidades.

“Os desafios estão lançados e não são poucos. Concretizá-los depende, exclusivamente, da vontade, comprometimento e valores de todos os envolvidos na execução do planejamento, sabendo que o sucesso da implementação contribui para o fortalecimento da Soberania Nacional e defesa dos interesses da Nação Brasileira”, acrescentou o Brigadeiro Domingues.

Cidadania – O Projeto Rondon é uma ação interministerial de cunho estratégico do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Defesa, destinada a contribuir com a cidadania. O trabalho incentiva jovens universitários a atuar em comunidades, empregando soluções sustentáveis em prol da inclusão social, da redução de desigualdades e do fortalecimento da soberania nacional.

O nome do projeto é uma homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), militar sertanista e engenheiro, famoso por sua exploração do Mato Grosso e da Bacia Amazônica Ocidental, e por seu apoio vitalício às populações indígenas brasileiras.

Resultados – O Projeto Rondon realizou 87 operações, entre 2005 e 2022, e atendeu um total de 1.272 municípios, em quase todos os estados brasileiros. Ao todo, foram capacitados 24.128 rondonistas e formados mais de 2 milhões de multiplicadores de conhecimento entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais.

Por Suellen Siqueira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).