Durante a última semana de trabalho do mês de fevereiro (de 22 a 26), em mais uma ação integrada entre órgãos governamentais, com objetivo de ofertar um serviço público de excelência, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) realizaram uma atividade de atualização, capacitação e qualificação de servidores na área de identificação de essências florestais transportadas no modal rodoviário.

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O curso, ministrado na sede da Delegacia PRF em Ji-Paraná, foi organizado pela Inspetora Angela R. Brôndolo e conduzido pela Doutora em Recursos Florestais e pesquisadora do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, Sandra Monteiro Borges Florshei, teve como finalidade promover a atualização (teoria e pratica) sobre as recentes alterações legais, normativas e regulamentares, tendo em vista que as políticas públicas governamentais têm exigido maior rigor dos órgãos fiscalizadores no incremento e intensidade de atividades fiscalizatórias de condutas lesivas ao meio ambiente, relacionadas ao transporte de produtos florestais, precipuamente de produtos oriundos da Amazônia Legal; como meio de combater e reprimir a extração ilegal de madeira na Região Amazônica.

Com a capacitação, os Policiais Rodoviários Federais, juntamente com outros órgãos estatais – Politec, Polícia Ambiental, irão aperfeiçoar a atuação na identificação de produtos florestais, produtos isentos de licença ambiental para fins e transporte, produtos florestais de espécies exóticas, entre outros.

O juiz Maximiliano Deitos ressaltou a importância do combate aos crimes ambientais no estado de Rondônia, principalmente na qualidade da coleta da prova pericial pela PRF e Polícia Ambiental. “A comercialização de madeira ilegal contribui para a crise climática colocando em risco a nossa existência como seres humanos. Segundo estudos científicos, a Amazônia está chegando há um ponto de inflexão que poderá transformá-la em uma savana”, pontua.

Outro magistrado que participou da capacitação, Glauco Antônio Alves, ambos titulares dos juizados especiais cíveis, criminais e fazenda pública de Ji-Paraná e Ouro Preto do Oeste, respectivamente, falou sobre a necessidade do fortalecimento do aparato policial e de segurança pública no combate ao transporte ilegal de madeira pois as nossas florestas estão sendo devastadas. “A Terra é a nossa única morada, entender o bioma em que moramos aumenta nossa conscientização sobre a necessidade de proteção de nossas florestas”.

Esta é mais uma atividade em que a Pronta Resposta Federal, ofertada pela PRF à sociedade brasileira, mostra-se fundamental para o cumprimento de nossa missão, promovendo assim a prosperidade da nação e garantindo a preservação da Amazônia Legal brasileira.

Fonte: Agência PRF

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).