Presidentes da China e Rússia se reúnem em meio a tensões internacionais e guerra na Ucrânia

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Na tarde desta segunda-feira (20), os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se reuniram por quatro horas em Moscou. Segundo agências russas de informação, a reunião foi considerada “informal”. O encontro formal entre os dois líderes está previsto para ocorrer nesta terça-feira (21). A visita de Xi Jinping, que se estende até quarta-feira (22), é a primeira após sua reeleição para um terceiro mandato, algo sem precedentes na China comunista.

Repercussão do encontro e discussões internacionais

Os Estados Unidos enxergam a visita de Xi Jinping como um sinal de indiferença de Pequim às atrocidades cometidas pela Rússia na Ucrânia. Os líderes provavelmente abordaram o tema do mandado emitido pelo Tribunal Penal Internacional e discutiram a guerra na Ucrânia e o plano de paz feito por Pequim. A Casa Branca apelou a Xi Jinping, sem grandes esperanças, para que pressionasse Vladimir Putin a encerrar a guerra, respeitando a soberania da Ucrânia e sem deixar tropas russas em território ucraniano.

Reações internacionais e auxílio militar à Ucrânia

Em resposta à visita de Xi Jinping e à especulação em torno do plano de paz elaborado por Pequim, Washington anunciou o envio de um novo pacote de auxílio militar à Ucrânia, orçado em US$ 350 milhões. A União Europeia também confirmou o envio de toneladas de munições para Kiev ao longo dos próximos 12 meses. A Noruega anunciou a entrega de tanques alemães Leopard 2 à Ucrânia. A principal batalha entre Rússia e Ucrânia acontece em Bakhmut, onde o grupo de mercenários russo Wagner alega controlar 70% da cidade.

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