Polícia Federal anuncia mil vagas para reforçar efetivo

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O efetivo da Polícia Federal será ampliado com a abertura de um novo concurso público. A corporação autorizou mil vagas para diferentes cargos policiais, incluindo agente, escrivão e delegado. A iniciativa reforça o compromisso do governo com o fortalecimento da segurança pública e o combate ao crime organizado, garantindo mais agentes em atuação em todo o país.

Detalhes do concurso e distribuição das vagas

A portaria autorizando o novo concurso da Polícia Federal foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (14). No total, serão oferecidas mil vagas para cinco diferentes cargos da carreira policial:

  • 120 vagas para delegado
  • 69 vagas para perito criminal federal
  • 630 vagas para agente
  • 160 vagas para escrivão
  • 21 vagas para papiloscopista

O prazo para publicação do edital é de até seis meses, ou seja, até agosto de 2025. O certame deve seguir os moldes dos concursos anteriores, exigindo formação de nível superior para todos os cargos, além de outros requisitos específicos, como idade mínima, aptidão física e aprovação em curso de formação na Academia Nacional de Polícia.

A Polícia Federal também anunciou, por meio das redes sociais, que foi autorizado um novo concurso para a área administrativa da corporação, embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados.

Expansão do efetivo e impactos na segurança pública

O concurso faz parte de um plano de expansão da Polícia Federal, anunciado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, no fim de janeiro. O objetivo é aumentar o efetivo da corporação de 13 mil para 15 mil policiais, garantindo um número maior de agentes atuando no combate ao crime organizado, à corrupção e a outros crimes federais.

A ampliação do efetivo reforça a capacidade da PF de realizar investigações complexas e operações de grande porte. Com mais profissionais, a corporação poderá intensificar a presença em áreas estratégicas, como fronteiras, aeroportos e portos, além de fortalecer o enfrentamento de crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro.

Segundo o ministro Lewandowski, os novos policiais deverão ingressar na corporação entre o final de 2025 e o início de 2026. A medida visa aprimorar o trabalho da Polícia Federal, garantindo mais segurança para a população e eficiência no cumprimento das leis.

O papel da Polícia Federal no combate ao crime organizado

A Polícia Federal tem um papel fundamental na segurança pública brasileira, sendo responsável pelo combate a crimes de grande impacto, como tráfico de drogas, corrupção, crimes financeiros, contrabando e terrorismo. O reforço no efetivo permitirá uma atuação ainda mais ampla e eficaz nessas frentes.

Nos últimos anos, a PF tem realizado operações de grande repercussão, desarticulando organizações criminosas e recuperando bilhões de reais desviados por meio de corrupção. Além disso, a corporação tem intensificado o monitoramento de fronteiras para coibir o tráfico de drogas e armas, atividades essenciais para reduzir a violência em todo o país.

Com a chegada dos novos policiais, a expectativa é que a instituição possa ampliar sua capacidade operacional, respondendo com mais agilidade às demandas da segurança pública. O investimento no efetivo da PF demonstra o compromisso do governo em fortalecer a atuação da corporação e garantir um combate cada vez mais efetivo ao crime organizado.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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