Um marco significativo para a ciência brasileira foi alcançado neste mês de outubro com a inclusão de três pesquisadores do Instituto Militar de Engenharia (IME) no renomado ranking de pesquisadores mais influentes do mundo, segundo levantamento realizado por acadêmicos da Universidade de Stanford. Este reconhecimento sublinha a qualidade e o impacto global da pesquisa científica realizada no Brasil, especialmente na área de Defesa Nacional.

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Método de Avaliação e Critérios de Inclusão

O banco de dados, baseado em informações da Scopus, a maior base de resumos e citações de literatura revisadas por pares, analisa diversos critérios como citações, autocitações, número de artigos publicados, índice de coautoria e citações de artigos em diferentes posições de autoria. Esse método considera tanto o impacto do pesquisador ao longo da carreira quanto a sua repercussão acadêmica em um único ano.

Perfil dos Pesquisadores do IME

  • Carlos Nelson Elias: Pesquisador nível 1A do CNPq, Elias se destaca no desenvolvimento de biomateriais inteligentes, com 355 artigos publicados e 4.823 citações. Seu trabalho em zircônias para próteses dentárias e ligas de NiTi com memória de forma é notável.
  • Sérgio Neves Monteiro: Também pesquisador nível 1A do CNPq, Monteiro possui 1054 artigos publicados, citados 11.395 vezes. Sua pesquisa se concentra em materiais compósitos reforçados por fibras naturais, aplicáveis em sistemas de proteção balística.
  • Valdir Florêncio da Veiga Junior: Veiga Junior, já reconhecido desde 2021, orienta suas pesquisas pelo conceito de “envolvimento sustentável”, alinhando-as às necessidades do Exército Brasileiro. Ele salienta a importância de publicações em periódicos nacionais e em português, focadas nas necessidades brasileiras.

Impacto e Significado do Reconhecimento

Este reconhecimento não só valida as carreiras dedicadas desses pesquisadores, mas também evidencia o alto padrão do ensino e da pesquisa desenvolvidos no IME. Além disso, reforça a importância da ciência e tecnologia na área de Defesa Nacional, demonstrando como o trabalho acadêmico pode contribuir significativamente para o progresso e o engrandecimento do Brasil.

Um Legado de Excelência e Inovação

A inclusão desses pesquisadores do IME no ranking de Stanford é um testemunho da excelência e da inovação no campo científico brasileiro, destacando a relevância global do Brasil na pesquisa e desenvolvimento em áreas críticas como Defesa Nacional.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).