A Polícia Penal Federal, em colaboração com as polícias penais dos estados, conduziu uma operação significativa resultando na apreensão de mais de mil celulares em penitenciárias estaduais do país. A ação, parte da 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, é um esforço significativo para enfraquecer o poder de comando de facções criminosas que operam dentro dos presídios.
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Detalhes da Operação Mute
Realizada entre os dias 11 e 15 de dezembro, a segunda fase da Operação Mute envolveu 4.384 policiais penais e abrangeu 106 unidades prisionais em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Ao todo, 5.204 celas foram revistadas. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a operação é um marco no combate à comunicação ilícita do crime organizado e visa reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
Impacto e Resultados da Operação
Esta operação é considerada a maior de seu tipo realizada no Brasil, devido ao grande número de policiais e unidades prisionais envolvidos. Além dos 1.056 celulares apreendidos nesta fase, a primeira fase da operação já havia resultado na apreensão de 1.166 aparelhos, além de um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral da primeira fase ocorreu em 68 penitenciárias de 26 estados, com dez estados demonstrando uma rotina de controle efetiva e não registrando celulares.
Reconhecimento do Trabalho Integrado e Continuidade das Ações
O ministro Flávio Dino destacou o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados, enfatizando a importância dessa colaboração no sucesso da operação. A continuidade das ações de revista e controle em unidades prisionais é crucial para manter a pressão sobre as atividades ilícitas e garantir a segurança e a ordem dentro do sistema penitenciário.
Um Passo Significativo no Combate ao Crime Organizado
A Operação Mute representa um passo significativo no esforço contínuo de combate ao crime organizado dentro das penitenciárias brasileiras. As ações de apreensão e revista contribuem diretamente para a desarticulação das redes de comunicação de facções criminosas e reforçam o compromisso das autoridades com a segurança pública.
Com info da Agencia Brasil