A Polícia Federal, em colaboração com o Exército Brasileiro, concluiu a Operação Manon, uma incursão significativa para combater a extração ilegal de ouro e a usurpação de bens da União na Terra Indígena Sararé, localizada no município matogrossense de Pontes e Lacerda. Esta operação representa um esforço importante para proteger os direitos indígenas e o meio ambiente.
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Operação Ágata Fronteira Oeste II e a Intervenção do Exército
A participação do Exército, enquadrada na Operação Ágata Fronteira Oeste II, teve como foco a retirada de garimpeiros que atuavam ilegalmente na região, além da inutilização de maquinários e destruição de utensílios usados para a atividade garimpeira.
Ações Aéreas e Descobertas no Terreno
A operação contou com o apoio de aeronaves para o acompanhamento e proteção das equipes em solo. Durante as buscas aéreas, foram localizados maquinários e equipamentos utilizados pelos criminosos, muitos escondidos nas matas. Dezessete pás carregadeiras e 17 motores de dragagem foram inutilizados para impedir a continuação das atividades ilícitas.
Impacto Financeiro sobre os Criminosos
A operação resultou em um prejuízo estimado em 20 milhões de reais para os criminosos envolvidos na extração ilegal de ouro, representando um golpe significativo nas operações ilegais na região.
Investigações Continuam para Identificar Financiadores
Com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em propriedades rurais próximas à Terra Indígena Sararé, a PF busca agora analisar os elementos colhidos para identificar os financiadores dessa atividade ilegal e descapitalizar as organizações criminosas responsáveis.
Conclusão: Proteção Ambiental e Direitos Indígenas em Foco
A Operação Manon destaca o compromisso das forças de segurança brasileiras em combater a exploração ilegal de recursos naturais e proteger os territórios indígenas. As ações realizadas buscam não apenas coibir atividades criminosas, mas também preservar o meio ambiente e respeitar os direitos dos povos indígenas.
Com info da Agencia Brasil