Em um encontro significativo para as relações bilaterais de defesa, 14 oficiais-generais americanos, membros do Grupo Capstone da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, visitaram nesta sexta-feira o Ministério da Defesa do Brasil. O objetivo da visita foi explorar as potencialidades da cooperação de defesa e fortalecer as relações entre os dois países no contexto de um acordo de cooperação em discussão.

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Detalhes da Visita e Discussões Estratégicas

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Os oficiais, que já passaram pela Costa Rica e seguirão para o Paraguai e Canadá, foram recepcionados no auditório principal, onde ocorreram palestras sobre a atuação da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod) e o papel do Departamento de Promoção Comercial (Depcom). O Contra-Almirante João Batista, Diretor do Depcom, destacou o potencial do Acordo de Cooperação Recíproca de Defesa entre Brasil e Estados Unidos (RDPA), apontando as oportunidades bilionárias que podem ser abertas para empresas brasileiras no mercado de defesa americano.

Perspectivas e Liderança Futura

Almirante de Esquadra Kurt Tidd, líder da comitiva americana, enfatizou a importância das palestras para a formação dos futuros líderes militares dos EUA. “Para eles, é crucial entender as oportunidades que podem surgir se trabalharmos lado a lado e continuarmos nossas discussões e trocas”, comentou Tidd, ressaltando a importância de uma parceria contínua e eficaz.

Compromissos de Pesquisa e Desenvolvimento

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Durante o evento, também foi abordado o acordo referente a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), assinado em 2020, que estabelece parâmetros para o gerenciamento conjunto de projetos de tecnologia militar. O Major-Brigadeiro Luciano Valentim Rechiuti, Diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação, detalhou como esse acordo tem sido fundamental para o avanço das capacidades tecnológicas e de defesa dos dois países.

Relevância do Curso Capstone

A visita é parte do curso Capstone, que visa capacitar os oficiais americanos para serem mais eficazes no planejamento e emprego das forças dos EUA em operações conjuntas e combinadas. Este programa aborda as principais questões de segurança nacional, estratégia militar, doutrina conjunta e interoperabilidade, elementos essenciais para a execução de operações de defesa bem-sucedidas.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).