O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a nona edição do Atlas Geográfico Escolar, apresentando significativas atualizações tanto na versão impressa quanto digital. Esta nova edição traz, pela primeira vez, mapas que posicionam o Brasil no centro do mundo, uma mudança estratégica que reflete a crescente importância do país no cenário global. Além disso, a inclusão da “Amazônia Azul” nos mapas destaca a expansão da plataforma marítima brasileira, reforçando o potencial e a soberania nacional nas águas oceânicas.

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BRASIL NO CENTRO DO MUNDO

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A decisão de colocar o Brasil no centro dos mapas mundiais visa não apenas a oferecer uma perspectiva geográfica renovada, mas também a enfatizar o papel estratégico do país nas relações internacionais e econômicas. Esta abordagem permite uma visualização mais equilibrada das conexões geopolíticas e comerciais do Brasil com outras nações, especialmente com os países do G20, que também são destacados no atlas.

A IMPORTÂNCIA DA AMAZÔNIA AZUL

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O conceito da Amazônia Azul, que se refere às águas jurisdicionais brasileiras que abrangem aproximadamente 3,6 milhões de quilômetros quadrados, é crucial para o entendimento das questões de soberania e recursos naturais. A inclusão detalhada desta área nos novos mapas do atlas escolar destaca a importância de proteger e explorar responsavelmente essas riquezas, que incluem biodiversidade marinha e vastos recursos de petróleo e gás.

REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS E INFORMAÇÕES TEMÁTICAS

Além das inovações cartográficas, o atlas atualizado oferece uma visão abrangente das relações diplomáticas do Brasil, marcando os países que compõem o G20 e aqueles que possuem representação diplomática brasileira. Essas informações são vitais para estudantes e educadores que buscam compreender a dinâmica das relações exteriores do Brasil.

COBERTURA AMPLA E DADOS MULTIFACETADOS

Com mais de 200 mapas, incluindo físicos, políticos e temáticos, do Brasil e do mundo, a nova edição do atlas também enfoca questões sociais importantes, como as comunidades quilombolas e indígenas, a cobertura e uso da terra, e as espécies ameaçadas de extinção. Esses dados não só enriquecem o conhecimento geográfico dos alunos, mas também promovem uma maior conscientização sobre questões ambientais e sociais críticas.

ALINHAMENTO COM A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Importante destacar, a nona edição do Atlas Geográfico Escolar está alinhada com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ministério da Educação, garantindo que seu conteúdo seja relevante e aplicável ao currículo educacional brasileiro. Esta conformidade é essencial para que o material didático utilizado nas escolas brasileiras seja não apenas informativo, mas também educativo de acordo com os padrões nacionais.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).