Em um domingo ensolarado, Salvador foi palco de um evento especial: navios da Esquadra brasileira estavam abertos para visitação. Das 9h às 16h, mais de 16.600 pessoas puderam adentrar e conhecer de perto o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, o maior navio de guerra da Marinha, e as Fragatas “Constituição”, “Independência” e “União”. A ocasião fez parte da Operação “Tropicalex”, que acontece entre Rio de Janeiro e Salvador.

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Histórias e Emoções a Bordo

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Irmãos são os primeiros a chegar ao Terminal Marítimo para visitar os navios da Marinha – Imagem: 2SG-AR Boaventura

Para muitos, a visita foi mais do que uma simples curiosidade. Foi o caso do estudante Alisson Santos Almeida, que surpreendeu a irmã, Giselle Santos, com a visita. O sonho dela é integrar a Marinha, e o passeio serviu como inspiração.

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José Manuel e familiares no convoo do NAM “Atlântico” – Imagem: 2SG-AR Boaventura

Outros, como o comerciante José Manuel, aproveitaram a ocasião para um passeio em família, desfrutando da grandiosidade dos navios e da rica história que eles carregam.

Conhecendo a Rotina Naval e Mais

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Além de apreciar a estrutura dos navios, os visitantes tiveram a chance de entender um pouco mais sobre a rotina de bordo. No NAM “Atlântico”, por exemplo, puderam conhecer o convoo, as aeronaves SH-16 Seahawk e o convés de viaturas. O Comandante do NAM “Atlântico”, Capitão de Mar e Guerra Eugenio Campos Huguenin, destacou a importância desses momentos de interação com a sociedade, reforçando os laços entre a população e a Marinha.

A Importância dos Navios e da Operação “Tropicalex”

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Os navios visitados têm grande relevância para a Marinha e para o Brasil. O NAM “Atlântico”, por exemplo, tem capacidades aéreas e de transporte de cargas, sendo empregado em missões humanitárias e de paz. Já as Fragatas são navios de guerra de emprego geral, representando o Brasil em comissões internacionais. A Operação “Tropicalex”, que se estende até o dia 29 de setembro, tem como objetivo treinar e elevar a prontidão dos navios, submarinos e aeronaves da Esquadra, realizando exercícios de operações de guerra naval e patrulha na Amazônia Azul.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).