O Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel” (H44) e o Navio Polar “Almirante Maximiano” (H41) começaram hoje o retorno ao Brasil após participarem da XLI OPERANTAR na Baía do Almirantado, Antártica. A partir de agora, o apoio aos militares do Grupo-Base, que permanecem na Estação Antártica Comandante Ferraz, será realizado por voos da Força Aérea Brasileira, devido ao início do Inverno Antártico.

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A importância da presença brasileira na Antártica

A presença do Brasil na Antártica tem sido fundamental para o avanço das pesquisas científicas e o estabelecimento de colaborações internacionais. Desde a década de 1980, o Brasil participa ativamente das atividades científicas no continente gelado através do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

A Estação Antártica Comandante Ferraz, operada pelo Brasil, é uma das principais bases de pesquisa na região e tem sido palco de diversos estudos nas áreas de biologia, geologia, glaciologia, meteorologia e oceanografia, entre outras. A presença brasileira na Antártica permite que cientistas do país acessem um ambiente único, com condições extremas e uma biodiversidade singular, propiciando a obtenção de dados e informações valiosas.

A colaboração internacional é outro aspecto importante da presença brasileira na Antártica. O PROANTAR tem estabelecido parcerias com diversos países e organizações internacionais, contribuindo para a troca de conhecimento e experiências no âmbito das pesquisas científicas. Essas colaborações também ajudam a consolidar o Brasil como uma nação comprometida com a preservação do ambiente antártico e com os princípios estabelecidos no Tratado da Antártica.

A presença brasileira na Antártica também desempenha um papel estratégico para o país. A pesquisa científica no continente contribui para o monitoramento das mudanças climáticas globais e o entendimento dos impactos dessas mudanças no Brasil e em outras partes do mundo. Além disso, a participação ativa do Brasil no cenário antártico reforça a posição do país no cenário geopolítico internacional e demonstra seu compromisso com a cooperação pacífica e a busca pelo conhecimento.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).