A Marinha do Brasil realizou um resgate aéreo, na terça-feira (16), de uma mulher de 67 anos, da etnia Yanomami, moradora da Aldeia Parima, próxima à fronteira de Roraima com a Venezuela. A indígena, que apresentava desconforto respiratório e sintomas indicativos de tuberculose, anemia grave e malária, foi transportada para o Posto da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) instalado no Polo Base de Surucucu, dentro do Território Indígena Yanomami. Junto a ela, outros quatro adultos e três crianças também foram levados para receber atendimento médico.

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O helicóptero utilizado na operação foi o UH-15 Super Cougar, prefixo N-7103. A aeronave decolou de Surucucu às 12h35, com destino à Aldeia Parima, a cerca de 40km de distância. A evacuação aeromédica, como é conhecido o procedimento militar, foi concluída às 13h20, quando os pacientes chegaram ao posto de saúde. “Parte dos bancos foram retirados e instalamos a maca para a paciente mais grave, que veio acompanhada de um cilindro de oxigênio. Foi necessário fazer um briefing com a equipe médica da Sesai. Um médico foi na aeronave para receber a paciente e monitorá-la ao longo do percurso”, relata o Capitão de Corveta Rodrigo Martins, comandante da aeronave.

O UH-15 pertence ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte, com base em Belém (PA). Desde fevereiro, a unidade aérea tem sido destacada para atender à emergência em saúde pública, decretada pelo Ministério da Saúde em 20 de janeiro, devido à desassistência sanitária e nutricional dos povos que habitam o Território Indígena Yanomami.

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Aeronave da Marinha do Brasil durante operação no Território Yanomami

A atuação das Forças Armadas no Território Yanomami é coordenada pelo Ministério da Defesa, através do Comando Operacional Conjunto Amazônia, e é composta por militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea.

O helicóptero UH-15 Super Cougar é uma aeronave multimissão, utilizada em operações especiais, operações terrestres de caráter naval, além de atividades benignas e de emprego limitado da força, como evacuações aeromédicas, buscas e salvamentos, transporte aéreo logístico e combate a incêndios.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).