No coração do Oceano Atlântico, próximo à cidade de Salvador, Bahia, ocorreu uma exibição da precisão e destreza da Marinha Brasileira. No dia 26 de julho, o Navio-Varredor “Araçatuba”, subordinado ao Comando do 2º Distrito Naval, realizou com êxito um exercício de tiro com o Canhão de 40mm L/70, disparando 25 tiros em rajadas duplas. Esse evento demonstrou, mais uma vez, a prontidão de nossas forças navais em manter a segurança de nossas águas.

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Um Ano de Desempenho Exemplar

Em 2022, o “Araçatuba” se destacou pela alta eficiência, realizando 182 tiros sem “negas” ou avarias. Tal desempenho exemplar ilustra a capacidade e o comprometimento do Comando da Força em executar operações de contramedidas de minagem de forma precisa e eficaz. A constante vigilância e os exercícios regulares realizados pela Marinha asseguram a manutenção da soberania brasileira no mar.

A Importância da Força de Minagem e Varredura

O Comando da Força de Minagem e Varredura tem a árdua missão de planejar e executar Operações de Contramedidas de Minagem. Seu objetivo? Eliminar ou reduzir a ameaça de minas submarinas e campos minados marítimos – uma estratégia conhecida como Guerra de Minas. A presença de minas submarinas é uma das ameaças mais perigosas para qualquer força naval, sendo responsáveis pelo afundamento de mais navios desde a Segunda Guerra Mundial do que qualquer outro tipo de armamento.

As Ameaças Submarinas e o Poder das Minas

Para compreender a escala da ameaça, vale lembrar que de cada três navios afundados desde a Segunda Guerra Mundial, um foi vítima de uma mina submarina. Esses artefatos explosivos são de baixo custo e têm grande poder de destruição. A mera suspeita de que uma área foi minada é suficiente para paralisar ou atrasar o deslocamento de uma força naval inteira. É nesse contexto que a atuação do Navio-Varredor “Araçatuba” e a Força de Minagem e Varredura se tornam indispensáveis para a segurança do Brasil.

Conclui-se que, em meio a um cenário global onde ameaças podem vir de todas as direções, a Marinha Brasileira permanece vigilante e pronta para enfrentar qualquer desafio. Com destreza e precisão, o Navio-Varredor “Araçatuba” exemplifica essa postura e continua a contribuir de maneira significativa para a defesa do território brasileiro.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).