Em um gesto simbólico e significativo no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, deu um passo importante para o paradesporto no Brasil. Foi assinada uma portaria que não apenas regulamenta, mas também incentiva a participação de militares das Forças Armadas em competições paradesportivas. A grande novidade é que agora há a possibilidade de custeio para treinamento e participação desses paratletas em eventos tanto nacionais quanto internacionais, representando as instituições militares.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Reconhecimento e Valorização

A iniciativa é um marco, pois reconhece e valoriza os militares que, por ferimentos ou enfermidades, tornaram-se inaptos para o serviço ativo, mas encontraram no esporte uma nova forma de servir e representar o país. O Secretário-geral do MD, Luiz Henrique Pochyly, destaca que essa regulamentação é um estímulo ao paradesporto militar, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento de potenciais e, consequentemente, elevando o desempenho do Brasil em competições internacionais.

Histórias de Superação

c5e82538 c931 4db2 9ae9 dba50eee8cb4

Um exemplo inspirador é o do primeiro sargento reformado do Exército, Emerson Silva. Após uma lesão grave no braço em 2009, Emerson não desistiu do esporte. Hoje, ele compete no tiro esportivo paralímpico e ocupa posições de destaque no ranking brasileiro. Emerson vê a nova portaria como um marco histórico, que trará muitos frutos positivos para o desporto militar do Brasil.

Projeto João do Pulo: Reintegração e Inclusão

Além do apoio aos paratletas militares, o Ministério da Defesa mantém desde 2015 o Projeto João do Pulo (PJP), focado na reintegração social de militares que adquiriram alguma deficiência física durante a carreira. O projeto também atende a comunidade, priorizando crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Em 2023, mais de mil pessoas foram beneficiadas pelo projeto, reforçando o compromisso do Ministério da Defesa com a inclusão e a valorização do indivíduo.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).