Em um gesto simbólico e significativo no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, deu um passo importante para o paradesporto no Brasil. Foi assinada uma portaria que não apenas regulamenta, mas também incentiva a participação de militares das Forças Armadas em competições paradesportivas. A grande novidade é que agora há a possibilidade de custeio para treinamento e participação desses paratletas em eventos tanto nacionais quanto internacionais, representando as instituições militares.
Reconhecimento e Valorização
A iniciativa é um marco, pois reconhece e valoriza os militares que, por ferimentos ou enfermidades, tornaram-se inaptos para o serviço ativo, mas encontraram no esporte uma nova forma de servir e representar o país. O Secretário-geral do MD, Luiz Henrique Pochyly, destaca que essa regulamentação é um estímulo ao paradesporto militar, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento de potenciais e, consequentemente, elevando o desempenho do Brasil em competições internacionais.
Histórias de Superação
Um exemplo inspirador é o do primeiro sargento reformado do Exército, Emerson Silva. Após uma lesão grave no braço em 2009, Emerson não desistiu do esporte. Hoje, ele compete no tiro esportivo paralímpico e ocupa posições de destaque no ranking brasileiro. Emerson vê a nova portaria como um marco histórico, que trará muitos frutos positivos para o desporto militar do Brasil.
Projeto João do Pulo: Reintegração e Inclusão
Além do apoio aos paratletas militares, o Ministério da Defesa mantém desde 2015 o Projeto João do Pulo (PJP), focado na reintegração social de militares que adquiriram alguma deficiência física durante a carreira. O projeto também atende a comunidade, priorizando crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Em 2023, mais de mil pessoas foram beneficiadas pelo projeto, reforçando o compromisso do Ministério da Defesa com a inclusão e a valorização do indivíduo.