Em um mundo onde a segurança nacional é cada vez mais vital, a Marinha do Brasil está dando um passo gigantesco para garantir que o país esteja preparado para enfrentar qualquer desafio que possa surgir. Entre os dias 18 e 21 de setembro, a tranquila cidade de Iperó, em São Paulo, será o palco de um treinamento que promete marcar um novo capítulo na história da defesa nacional brasileira.

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Uma Operação Conjunta sem Precedentes

O Adestramento Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico IV/23 (Adest NBQR IV/23), coordenado pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e pelo Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da MB (CdefNBQR-MB), é uma operação conjunta que visa aprimorar as respostas rápidas e integradas a emergências nucleares e radiológicas, além de garantir a segurança orgânica. Este exercício contará com a participação de diversas entidades, incluindo a Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ) e os Batalhões de Defesa NBQR de Aramar e da Força de Fuzileiros da Esquadra, demonstrando uma união sem precedentes em prol da segurança nacional.

Simulações Realísticas para uma Resposta Eficaz

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Durante este exercício, os militares serão colocados à prova em uma série de simulações que visam garantir a segurança do Centro Experimental ARAMAR (CEA). Entre os cenários previstos estão o controle de distúrbios, negociação com sequestradores, descoberta e desativação de artefatos explosivos, e ações de intrusão e sabotagem nos laboratórios do CEA. Estas simulações realísticas são projetadas para garantir que, em caso de uma emergência real, as forças brasileiras estejam prontas para responder de maneira eficaz e coordenada.

Tecnologia e Inovação a Serviço da Defesa Nacional

Este treinamento não é apenas uma demonstração de força, mas também uma vitrine para a inovação tecnológica que está sendo incorporada nas forças armadas brasileiras. A operação contará com uma Unidade Avançada de Trauma (UAT), que utilizará telemedicina para garantir uma resposta médica rápida e eficaz. Além disso, serão utilizadas aeronaves remotamente pilotadas (ARP) e mísseis superfície-ar (MSA) Mistral, demonstrando o compromisso da Marinha com a incorporação de tecnologia de ponta em suas operações.

O Legado do Programa Nuclear da Marinha

Desde 1979, o Programa Nuclear da Marinha (PNM) tem sido um pilar fundamental na estratégia de defesa nacional do Brasil. Com projetos que visam dominar o ciclo do combustível nuclear e desenvolver uma planta nuclear de geração de energia elétrica, o PNM está ajudando a colocar o Brasil na lista seleta de nações que dominam a tecnologia nuclear. Além de fortalecer a defesa nacional, o programa está trazendo uma série de benefícios para a sociedade, incluindo a geração de energia limpa e a criação de empregos diretos e indiretos.