Marinha e UFAL discutem Amazônia Azul e Cultura Oceânica com servidores da ALURB

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O mar é mais do que um cenário paradisíaco para turistas: ele é essencial para a economia, a segurança e o desenvolvimento sustentável das cidades costeiras. Em Maceió, a Capitania dos Portos de Alagoas (CPAL) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) uniram esforços para conscientizar os funcionários da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (ALURB) sobre a importância da Amazônia Azul e da Cultura Oceânica. A iniciativa busca fortalecer a mentalidade marítima entre os servidores e mostrar como suas ações impactam diretamente a preservação dos ecossistemas marinhos.

A importância da Amazônia Azul para Maceió

Quando pensamos no mar em Maceió, logo nos vem à mente as praias paradisíacas, o surf e os passeios às piscinas naturais da Ponta Verde e da Pajuçara. Mas a nossa relação com o oceano vai muito além disso. O Capitão dos Portos, Rodrigo Garcia, trouxe essa reflexão em sua palestra ao destacar a importância da Amazônia Azul – a imensa área marítima sob jurisdição brasileira, rica em biodiversidade, recursos naturais e oportunidades estratégicas para o país.

A Amazônia Azul é um patrimônio que precisa ser compreendido e protegido. Para Maceió, ela representa mais do que lazer e turismo: é um pilar econômico que impulsiona a pesca, o transporte marítimo e as atividades portuárias, além de abrir portas para setores como a exploração sustentável de recursos energéticos. No entanto, a degradação dos oceanos, a pesca predatória e a poluição ameaçam essa riqueza, colocando em risco não apenas a economia local, mas o equilíbrio ambiental de toda a região.

Proteger a Amazônia Azul é garantir que as futuras gerações maceioenses possam continuar a viver do e para o mar. Nossa costa não é apenas um cenário bonito – é um recurso valioso que exige atenção, respeito e políticas sustentáveis. Compreender essa realidade é o primeiro passo para transformar o potencial marítimo de Maceió em um legado duradouro.

Cultura Oceânica e conscientização ambiental

A professora Dra. Karla Paresque abordou a Cultura Oceânica como um fator essencial para a sustentabilidade dos oceanos. Esse conceito envolve a compreensão da importância do mar para a vida no planeta e a adoção de práticas que minimizem os impactos ambientais.

Segundo a pesquisadora, é fundamental que gestores públicos, como os funcionários da ALURB, compreendam o papel que desempenham na preservação do oceano. Pequenas mudanças de comportamento, como a correta destinação de resíduos e o incentivo ao uso de materiais biodegradáveis, podem fazer grande diferença na conservação dos ecossistemas marinhos.

A palestra também enfatizou a necessidade de educação ambiental desde a infância. Escolas, comunidades e instituições públicas devem promover atividades voltadas à conscientização sobre o oceano, garantindo que futuras gerações desenvolvam uma relação mais sustentável com os recursos marítimos.

O papel da ALURB na preservação costeira e oceânica

A ALURB desempenha um papel crucial na conservação do meio ambiente marinho em Maceió. A coleta e destinação adequada de resíduos, o combate ao despejo irregular de lixo e a manutenção da limpeza das praias são fatores determinantes para a saúde dos oceanos. Durante a palestra, a Professor Dra. Karla mostrou que os resíduos descartados incorretamente nas ruas podem alcançar os cursos d’água e, consequentemente, o oceano, gerando impactos na biodiversidade e na qualidade de vida da população.

Além disso, a integração entre a ALURB, a Marinha do Brasil e as universidades pode promover políticas públicas mais eficazes voltadas à preservação do litoral. Programas de educação ambiental para os trabalhadores da autarquia e a implementação de novas tecnologias para monitoramento da poluição foram alguns dos temas debatidos durante o evento.

Com trabalhos conjuntos, todos ganham

A iniciativa da CPAL e da UFAL reforça a importância da integração entre diferentes setores da sociedade para a preservação da Amazônia Azul. Maceió, com sua localização privilegiada e forte ligação com o mar, tem um grande potencial para se tornar referência em sustentabilidade oceânica. O evento despertou nos participantes um olhar mais atento sobre a necessidade de proteger o oceano, garantindo um futuro mais equilibrado para a cidade e suas próximas gerações.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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