No dia 4 de setembro, sete pescadores partiram do município de Camocim, no Ceará, para uma atividade de pesca que deveria ser como qualquer outra. No entanto, o inesperado aconteceu: uma falha mecânica no sistema de governo da embarcação os deixou à deriva. Por seis longos dias, eles flutuaram sem rumo na costa do Nordeste, mantendo a esperança viva com os mantimentos e água que tinham a bordo. Felizmente, esses recursos os mantiveram em boas condições de saúde até o momento do resgate.

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O Chamado ao Resgate: A Marinha Entra em Ação

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Tripulante é içado até helicóptero por militar do Grupo de Tripulantes Aéreos de Resgate do EsqdHU-41

A Marinha do Brasil (MB) só tomou conhecimento da situação crítica dos pescadores no final da tarde do dia 18 de setembro. Imediatamente, o Salvamar Norte, em Belém (PA), coordenou uma Operação de Busca e Salvamento. A operação contou com o apoio de uma aeronave UH-15 Super Cougar do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), além da colaboração da Capitania dos Portos do Maranhão, do Corpo de Bombeiros do Maranhão e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São Luís.

Momentos de Tensão e Alívio: O Resgate É Realizado

“Estávamos na esperança de que o resgate viria por meio de alguma embarcação que passaria pelo local, quando avistamos a aeronave da Marinha. Foi motivo de alívio e alegria”, disse o pescador José Augusto do Nascimento, de 52 anos. Ele foi o primeiro a ser içado da embarcação até o helicóptero pelo Grupo de Tripulantes Aéreos de Resgate do EsqdHU-41. O resgate foi um sucesso, e todos os pescadores foram salvos e estão a caminho de casa, de volta para Camocim.

Lições Aprendidas e Agradecimentos: O Valor Inestimável do Resgate

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O Capitão dos Portos do Maranhão, Capitão de Mar e Guerra Alexandre Roberto Januário, ressaltou que este incidente serve como um lembrete sobre os perigos constantes enfrentados por aqueles que trabalham no mar. Ele também destacou o valor inestimável dos serviços de resgate e a bravura do Esquadrão HU-41. A Marinha do Brasil mantém um Disque Emergências Marítimas e Fluviais, no telefone 185, para comunicação de emergências e pedidos de auxílio, além de monitorar permanentemente o Canal 16 (VHF).

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).