Foto: Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil está em negociações para um novo contrato que definirá os custos até 2033 para a conclusão do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Este programa é responsável pela construção do primeiro submarino de propulsão nuclear do país. As duas primeiras fases do Prosub já consumiram R$ 40 bilhões, com mais R$ 4 bilhões a serem pagos pelo governo até 2025. A terceira fase do programa deve consumir outros bilhões, segundo o almirante de esquadra Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM).

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Desafios e Oportunidades

A Marinha do Brasil enfrenta desafios significativos, mas também vê oportunidades para expandir suas capacidades. Um desses desafios é manter a estrutura e a mão de obra em Itaguaí após a conclusão do submarino nuclear. Para isso, a Marinha e o Ministério da Defesa estão buscando apoio do presidente e do Congresso. Além disso, a Marinha está explorando a possibilidade de vender submarinos convencionais para países vizinhos na América do Sul.

Desenvolvimento Tecnológico e Parcerias

A Marinha do Brasil está empenhada em desenvolver novas tecnologias e estabelecer parcerias com universidades e indústrias. Atualmente, a Marinha está trabalhando com a Universidade de São Paulo (USP) no desenvolvimento de um canhão laser e um veículo de superfície autônomo. Além disso, a Marinha está buscando parcerias com indústrias desde o início do desenvolvimento tecnológico. Segundo o almirante Petrônio, a Marinha tem 65 projetos em desenvolvimento.

O Futuro da Marinha do Brasil

O futuro da Marinha do Brasil parece promissor, com a continuação do Prosub e o desenvolvimento de novas tecnologias e parcerias. No entanto, a Marinha precisa de apoio e recursos para realizar essas ambições. Com a conclusão do Prosub e o desenvolvimento de novas tecnologias, a Marinha do Brasil está se posicionando como uma força líder na defesa nacional e na segurança marítima.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).