O conjunto de navios de guerra, submarinos, aeronaves e tropas de Fuzileiros Navais é o principal fator de dissuasão contra ameaças de grande vulto à Amazônia Azul. Imagem: Marinha do Brasil.

O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil (MB) deu um importante passo em sua capacidade operacional com a recepção de quatro novas viaturas blindadas “Joint Light Tactical Vehicle” (JLTV). Esses veículos, que chegaram nesta quinta-feira (16), são parte de um esforço contínuo de modernização e serão primordiais na missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), especialmente na Operação “Lais de Guia”, focada nas áreas portuárias estratégicas do Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ) e Santos (SP).

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Desembarque e Preparação Operacional

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Após o desembarque no Porto do Rio de Janeiro, os JLTVs foram encaminhados para o Centro de Intendência da Marinha, localizado no bairro de Parada de Lucas. Lá, passarão por uma série de testes e avaliações operacionais, além de receberem a pintura camuflada, alinhando-se aos outros quatro veículos já em uso pela Marinha e que atualmente patrulham o Rio de Janeiro.

Expansão do Arsenal de Defesa

Até o final de 2024, a Marinha do Brasil espera receber mais quatro JLTVs, completando o contrato de aquisição de 12 unidades com o Governo dos Estados Unidos. Esses veículos, que ficarão sediados no Batalhão de Veículos Blindados da Força de Fuzileiros da Esquadra em Duque de Caxias (RJ), representam um significativo avanço na capacidade de resposta e versatilidade operacional do CFN.

Versatilidade e Eficiência dos JLTVs

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O JLTV é um veículo projetado para atender às exigências das Forças Armadas dos Estados Unidos, com experiência em conflitos urbanos no Iraque e no Afeganistão. Ele combina a agilidade de um “Hummer” com a proteção antiexplosivos de um tanque leve. Além de ser empregado em operações de GLO, o JLTV é versátil o suficiente para ser utilizado em missões de paz, assistência humanitária e apoio à Defesa Civil. Equipado com metralhadoras .50 e lançadores de granadas, o blindado é uma adição valiosa ao arsenal de defesa da Marinha do Brasil.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).